As inscrições para o Prouni 2025 estão abertas até 4 de julho, com mais de 211 mil bolsas disponíveis, sendo 118 mil integrais e 93 mil parciais, com destaque para o Sudeste. O MEC orienta que candidatos do Enem 2023 ou 2024 se inscrevam.

As inscrições para o segundo semestre do Programa Universidade para Todos (Prouni) estão abertas até o dia quatro de julho de 2025. O programa disponibiliza mais de 211 mil bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior em todo o Brasil, sendo 118 mil integrais e 93 mil parciais. O Sudeste é a região com o maior número de vagas, enquanto o Norte apresenta a menor oferta.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as bolsas estão distribuídas em 370 cursos de 887 instituições. O Sudeste conta com 84.812 bolsas, sendo 49.469 integrais e 35.343 parciais. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo são os que concentram a maior parte dessas oportunidades.
No Nordeste, há 53.347 bolsas, com 29.116 integrais e 24.231 parciais. A Bahia se destaca na região, oferecendo um total de 13.827 bolsas. Já na região Sul, são 30.502 bolsas, divididas entre 19.166 integrais e 11.336 parciais, distribuídas nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O Centro-Oeste, que inclui Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e o Distrito Federal, oferece 23.050 vagas, sendo 8.955 integrais e 14.095 parciais. Por fim, a região Norte possui 19.491 bolsas, com 11.441 integrais e 8.050 parciais, sendo a menor oferta do país.
Para se inscrever no Prouni, os estudantes devem acessar o portal do MEC até o dia quatro de julho, às 23h59. O processo seletivo é destinado a candidatos que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023 ou 2024, com nota média igual ou superior a 450 pontos nas áreas de matemática, linguagens, ciências humanas e ciências da natureza, além de não ter zerado na redação.
O resultado da primeira chamada será divulgado em sete de julho, enquanto a segunda chamada ocorrerá em 28 de julho. A manifestação de interesse na lista de espera está programada para os dias 18 e 19 de agosto. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que ampliem o acesso à educação, beneficiando aqueles que mais precisam de oportunidades.
Novo Plano Nacional da Educação (PNE) apresenta 18 objetivos ambiciosos, mas sua implementação gera dúvidas. O PNE visa ampliar a educação infantil, garantir a alfabetização até o 2° ano do ensino fundamental e promover inclusão. No entanto, a eficácia do plano é questionada, especialmente após o fracasso do anterior. A formação docente e a educação digital também são focos, mas a execução permanece incerta.

A segunda parcela do programa Pé-de-Meia será paga a alunos do ensino médio regular até 30 de abril. O incentivo, que visa combater a evasão escolar, é de R$ 1.800, dividido em nove parcelas de R$ 200, condicionado a 80% de frequência. Estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também receberão entre 23 e 30 de abril, com pagamentos de R$ 900 em quatro parcelas. O programa busca promover igualdade no acesso à educação e ao mercado de trabalho.

A Associação De Olho no Material Escolar mobilizou 39 deputados para incluir metas de fluência em leitura no novo Plano Nacional de Educação, visando melhorar a alfabetização até 2024. Dados recentes mostram que apenas 59,2% das crianças de 7 anos estão alfabetizadas, abaixo da meta de 60% do governo. A presidente da associação, Leticia Jacintho, defende que a alfabetização deve ser alcançada até o final do primeiro ano do Ensino Fundamental, com base em experiências internacionais.

A proibição do uso de celulares nas escolas visa melhorar a atenção dos alunos, mas especialistas alertam que é necessário educar sobre o uso responsável da tecnologia. Fabio Campos destaca a importância de uma educação midiática que aborde saúde mental e discernimento de informações.

Um em cada três brasileiros é analfabeto funcional, segundo o Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf), revelando a urgência em melhorar habilidades de leitura, escrita e matemática. A Fundação Itaú destaca que essa situação compromete o futuro dos jovens e a competitividade do país.

A falta de integração entre ciência e educação no Brasil compromete políticas públicas e o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O professor Roberto Lent destaca a urgência de priorizar esses setores.