João Pires, secretário de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro, apresentou à ONU uma carta denunciando a exploração de consumidores por milícias e traficantes em comunidades vulneráveis. O documento, entregue na 9ª Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento, destaca o aumento de preços de produtos essenciais, como botijões de gás, que podem custar até 46% a mais. Pires pede cooperação global para combater essa situação, sugerindo medidas como supervisão financeira e acesso seguro à internet.
O secretário de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro, João Pires, apresentou uma carta à Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira, 10 de agosto, denunciando a exploração de consumidores em comunidades vulneráveis. O documento foi entregue durante a 9ª Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), que ocorre em Genebra, na Suíça, até 11 de agosto. A carta destaca que moradores são obrigados a adquirir produtos e serviços de grupos criminosos, como milícias e traficantes.
Entre os itens mencionados, os botijões de gás são um exemplo alarmante, com preços que podem chegar a 46% a mais em áreas dominadas por esses grupos. A Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) estima que até 80% do mercado de gás de cozinha no estado esteja sob controle de quadrilhas. Além disso, serviços essenciais como internet e energia elétrica também são alvo de exploração irregular.
O documento ressalta que essa prática de consumo forçado infringe artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e compromete metas de desenvolvimento sustentável, como a erradicação da pobreza e a promoção de cidades sustentáveis. João Pires enfatizou a necessidade de ações globais para combater essa situação, propondo três medidas principais: aumentar a supervisão de fluxos financeiros internacionais, reforçar o controle de fronteiras e garantir acesso seguro e democrático à internet.
“Sinto que é minha obrigação representar meu estado e lutar pela dignidade da nossa população. Queremos garantir que todos tenham acesso a serviços essenciais de qualidade, sem violações ou intermediários criminosos”, afirmou Pires. A UNCTAD é um evento crucial da ONU focado na defesa do consumidor e concorrência, reunindo autoridades de diversos países para discutir políticas que promovam mercados mais justos e acessíveis.
A situação das comunidades vulneráveis no Rio de Janeiro exige atenção e ação imediata. A exploração por parte de milícias e traficantes não só prejudica a economia local, mas também afeta a qualidade de vida dos moradores. É fundamental que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que visem a proteção dos direitos dos consumidores e a promoção de serviços essenciais de forma justa e acessível.
Nessa conjuntura, a mobilização da sociedade pode ser decisiva para ajudar aqueles que enfrentam essas dificuldades. Projetos que busquem apoiar as vítimas da violência urbana e promover a dignidade e os direitos dos cidadãos devem ser incentivados, criando um ambiente mais seguro e justo para todos.
Indígenas protestam em Brasília e são dispersos pela polícia com gás lacrimogênio. A deputada Célia Xakriabá é atingida e denuncia violência política. Apib e Cimi criticam a ação.
Os pagamentos do Bolsa Família de julho de 2025 iniciam em 18 de julho, com valores a partir de R$ 600 e auxílio-gás para famílias de baixa renda. O cronograma se estende até 30 de julho.
O Programa Água Doce entrega 44 sistemas de dessalinização em Pernambuco, beneficiando mais de 14 mil pessoas em cinco municípios, totalizando 1.097 sistemas no semiárido.
Mães e cuidadoras de crianças neuroatípicas em Samambaia terão acesso a serviços gratuitos de 7 a 12 de abril. O projeto Mães Mais Que Especiais visa promover saúde e autonomia.
A Medida Provisória nº 1.300/2025 amplia a Tarifa Social de Energia Elétrica, garantindo gratuidade para consumo de até 80 kWh e descontos para até 120 kWh, beneficiando cerca de 60 milhões de pessoas.
Ministério de Minas e Energia propõe ampliar descontos na conta de luz para 60 milhões. A proposta visa isentar consumidores do CadÚnico com consumo de até 80 kWh e oferecer descontos a famílias com renda de até um salário mínimo. A expectativa é que a medida beneficie milhões de brasileiros, promovendo alívio financeiro em suas contas de energia.