Indígenas protestam em Brasília e são dispersos pela polícia com gás lacrimogênio. A deputada Célia Xakriabá é atingida e denuncia violência política. Apib e Cimi criticam a ação.

Na noite de dez de outubro, um protesto pacífico de indígenas que participam do Acampamento Terra Livre em Brasília foi dispersado pela Polícia Militar com o uso de bombas de efeito moral e gás lacrimogênio. Os manifestantes estavam em frente ao Congresso Nacional quando a ação policial ocorreu, resultando em ferimentos, incluindo a deputada Célia Xakriabá (PSOL-MG), a primeira parlamentar indígena eleita por Minas Gerais. Em um vídeo, Xakriabá relatou dor nos olhos e afirmou ter sido impedida de acessar o parlamento, mesmo sendo identificada como deputada.
A parlamentar recebeu atendimento médico após a ação e registrou um boletim de ocorrência, acusando os agentes de violência política e de gênero. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) repudiou a ação policial, afirmando que os manifestantes não representavam ameaça e que o uso de substâncias químicas foi desnecessário. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) também defendeu que os indígenas estavam protestando de forma pacífica, utilizando instrumentos ritualísticos e realizando cantos e rezas.
O Senado minimizou a ação, alegando que a polícia precisou conter um "avanço inesperado" dos indígenas. Em nota, a presidência do Senado, sob Davi Alcolumbre (União-AP), destacou a importância de respeitar a sede do Congresso e garantir a segurança de todos. Apesar dos relatos de violência, o Senado afirmou que a dispersão ocorreu "sem grandes intercorrências" e que a ordem foi restabelecida.
A Câmara dos Deputados informou que cerca de mil indígenas romperam a linha de defesa da Polícia Militar, derrubando gradis e invadindo o gramado do Congresso. A PM do Distrito Federal justificou a ação policial, afirmando que os manifestantes descumpriram um acordo que proibia protestos no gramado. A situação foi controlada e o policiamento foi reforçado nas duas Casas Legislativas.
Até o momento, não há confirmação do número de indígenas que necessitaram de atendimento médico ou que ficaram feridos durante a ação. Após a dispersão, os indígenas retornaram ao acampamento, onde a Tropa de Choque da Polícia Militar chegou a ameaçar retirá-los à força. A situação gerou uma onda de críticas e protestos em defesa dos direitos indígenas e contra a repressão.
Neste contexto, é fundamental que a sociedade civil se mobilize em apoio a causas que visam proteger os direitos dos povos indígenas. Iniciativas que promovem a solidariedade e a ajuda a essas comunidades são essenciais para garantir que suas vozes sejam ouvidas e respeitadas. A união em torno de projetos sociais pode fazer a diferença na luta por justiça e dignidade.

O MPRJ conseguiu na Justiça a suspensão da obrigatoriedade do cartão Jaé para idosos, permitindo o uso do Riocard até que todos tenham o novo cartão. A decisão responde a falhas no processo de transição.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) continua a ser fundamental na proteção dos direitos infantojuvenis, com novas leis como a Lei Henry Borel e a Lei nº 14.979, que fortalecem a segurança e a saúde das crianças. Essas iniciativas visam garantir um ambiente mais seguro e saudável, refletindo a importância do ECA na promoção do bem-estar infantil.

Moradores da comunidade do Areião, no Jaguaré, bloquearam a marginal Pinheiros e linhas de trem em protesto contra a reintegração de posse, exigindo moradia digna. A PM interveio e a via foi liberada às 7h50.

O Ministério Público Federal denunciou o município do Rio de Janeiro por falhas na implementação de políticas para a população em situação de rua, exigindo medidas urgentes e cumprimento das diretrizes do STF. A ação busca garantir dignidade e cidadania, em meio ao aumento da população em situação de rua e à escassez de serviços adequados.

O terceiro Relatório de Transparência Salarial e Igualdade revela que a disparidade salarial entre homens e mulheres aumentou para 20,9%. O Ministério do Trabalho destaca a necessidade de ações efetivas.

Brasília celebrou 28 anos de respeito ao pedestre, com redução de 69% nas mortes por atropelamento. A cultura de respeito à faixa foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial.