Roman Krznaric lança "História para o Amanhã", abordando crises globais do século 21 e defendendo novos modelos econômicos. O filósofo destaca a importância de movimentos sociais disruptivos para mudanças urgentes.

Roman Krznaric, filósofo social australiano radicado no Reino Unido, lança seu novo livro, História para o Amanhã, no dia 9 de dezembro. A obra aborda desafios globais do século 21, como a crise ecológica e a inteligência artificial (IA), propondo novos modelos econômicos e destacando a importância de movimentos sociais disruptivos. Krznaric, que já é conhecido pelo best-seller Como Ser um Bom Ancestral, busca inspiração no passado para enfrentar problemas contemporâneos.
Durante uma entrevista em São Paulo, o autor enfatizou que a história é um recurso subvalorizado para moldar o futuro da humanidade. Ele criticou a "tirania do agora", onde políticos e empresários se concentram em resultados imediatos, ignorando a importância de aprender com o passado. Krznaric citou o exemplo do Tribunal das Águas em Valência, Espanha, como uma forma cooperativa de gestão de recursos hídricos, destacando a capacidade humana de colaboração.
O filósofo também abordou os perigos da IA, diferenciando entre inteligência geral artificial (IGA) e inteligência artificial estreita. Ele alertou que a desconfiança nas informações básicas pode levar ao colapso da realidade, um fenômeno que já se observa na política atual. Krznaric acredita que a erosão das liberdades democráticas e a crise ecológica são questões centrais que precisam ser enfrentadas urgentemente.
Krznaric criticou o neoliberalismo e o individualismo exacerbado, sugerindo que a falta de imaginação econômica é um obstáculo para a mudança. Ele mencionou a necessidade de economias pós-crescimento, citando o modelo de economia circular do Japão no século 18 como um exemplo de reutilização de recursos. O autor defende que a solução para os problemas sociais e ecológicos não deve ser exclusivamente estatal ou capitalista, mas sim uma combinação de alternativas inovadoras.
O filósofo também elogiou a força dos movimentos sociais no Brasil, lembrando das Diretas Já como um exemplo de mobilização bem-sucedida. Ele ressaltou que mudanças significativas muitas vezes ocorrem em resposta a crises, e que a ação coletiva é essencial para enfrentar a emergência climática. Krznaric acredita que a história mostra que movimentos disruptivos têm o potencial de gerar transformações profundas na sociedade.
Com a crescente urgência das crises globais, a união da sociedade civil é fundamental. Projetos que promovem a conscientização e a ação em prol do meio ambiente e da justiça social devem ser incentivados. A mobilização em torno dessas causas pode fazer a diferença e trazer esperança para um futuro mais sustentável e justo.

O papa Francisco promove a simplicidade na alimentação e a partilha, contrastando com a opulência do Vaticano. Ele instituiu o Dia Mundial dos Pobres, reforçando a importância da solidariedade.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) lançou um modelo de Pavimentação de Baixo Custo para melhorar estradas rurais, promovendo eficiência e sustentabilidade em municípios com recursos limitados. A iniciativa, apresentada na XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, visa reduzir custos e facilitar a manutenção, beneficiando a mobilidade e a economia local.

O setor de saúde brasileiro avança em sustentabilidade com iniciativas ESG de hospitais e empresas, como o Hospital Israelita Albert Einstein e a Sabin, promovendo descarbonização e inclusão social. Essas ações visam reduzir emissões e melhorar a equidade no atendimento, beneficiando comunidades e ampliando o acesso à saúde.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) apresentou ações para o desenvolvimento sustentável na Amazônia durante a Semana Nacional de Políticas sobre Drogas, focando na juventude e geração de emprego. A parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) visa combater o narcotráfico e criar oportunidades econômicas, com destaque para o Parque Científico e Tecnológico do Alto Solimões (PACTAS), apoiado com R$ 3,5 milhões. A iniciativa busca afastar jovens do crime e promover um desenvolvimento mais justo na região.

O Museu Kuahí dos Povos Indígenas do Oiapoque reabre após doze anos, com reformas e um acervo digitalizado na plataforma Tainacan, promovendo a cultura indígena e atraindo turistas. A iniciativa visa fortalecer a identidade cultural e as relações entre indígenas e visitantes.

Em homenagem aos 105 anos de Elizeth Cardoso, o IMS Paulista realizará apresentações gratuitas nos dias 15 e 16 de julho de 2025, celebrando sua obra com repertório especial. O espetáculo "Elizete Sobe o Morro" contará com a participação de Adriana Moreira e convidadas, além de projeções de imagens do acervo do instituto. Ingressos serão distribuídos uma hora antes do evento.