A Sabesp, após privatização em julho de 2024, investiu R$ 10,6 bilhões e ampliou o tratamento de esgoto para 524 mil residências, beneficiando 1,4 milhão de pessoas. O programa Tarifa Social Paulista ajudará 748 mil famílias.
A Sabesp, empresa responsável pelo abastecimento de água e saneamento em São Paulo, apresentou um balanço de seu primeiro ano após a privatização, ocorrida em julho de 2024. O governo paulista vendeu 32% do capital da companhia, perdendo o controle sobre a gestão. Desde então, a Sabesp investiu R$ 10,6 bilhões, ampliando o tratamento de esgoto para 524 mil residências e beneficiando cerca de 1,4 milhão de pessoas.
No evento realizado no Auditório Ibirapuera, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou o programa Tarifa Social Paulista, que oferece descontos nas contas de água e esgoto para 748 mil famílias de baixa renda. A empresa reafirmou sua meta de universalizar o saneamento até 2029, antecipando o prazo estabelecido na lei de privatização, que era 2033. O CEO da Sabesp, Carlos Piani, destacou que serão necessários R$ 70 bilhões para alcançar essa meta.
Durante o primeiro ano após a privatização, a Sabesp também ampliou a coleta de esgoto para 503.875 imóveis, beneficiando 1,3 milhão de habitantes. A antecipação da universalização do saneamento em 371 dos 645 municípios atendidos pela companhia evitará o descarte inadequado de 3,8 bilhões de litros de esgoto. A previsão é que os investimentos gerem 40 mil empregos diretos e indiretos, com 21 mil em frentes de obras.
Além disso, a Sabesp anunciou planos para a despoluição do Rio Tietê e da Represa de Guarapiranga, que abastece 4 milhões de paulistanos. O programa Nossa Guarapiranga, com custo estimado em R$ 958 milhões, prevê a implantação de 650 km de redes de coleta de esgoto e a construção de 23 estações elevatórias. Para o Rio Tietê, está prevista a ampliação de quatro estações de tratamento, aumentando sua capacidade em 68%.
O evento contou com a presença de autoridades e técnicos, que discutiram a importância da privatização e os desafios enfrentados. O governador Tarcísio de Freitas ressaltou a coragem dos prefeitos que aderiram ao novo modelo, mesmo em um ano eleitoral. Ele enfatizou que a decisão foi acertada e que a colaboração entre os municípios é fundamental para o sucesso do projeto.
Essa transformação na gestão de água e saneamento em São Paulo pode inspirar a sociedade a se unir em prol de iniciativas que visem melhorar a qualidade de vida das comunidades. Projetos que buscam apoiar a universalização do saneamento e a proteção dos mananciais são essenciais e merecem o apoio da população.
O aumento dos feminicídios no Distrito Federal, com 11 casos até maio, leva a vice-governadora Celina Leão a propor um "tripé" de medidas de combate à violência de gênero, incluindo a criação de novas unidades da Casa da Mulher Brasileira.
O secretário de Saúde do Distrito Federal, Juracy Lacerda, visitou o Hospital Regional de Taguatinga para discutir melhorias na gestão e serviços de saúde, destacando a revitalização da Nefrologia e inovações na Cardiologia. O HRT, referência em saúde, realiza mais de 500 mil procedimentos anuais.
O programa SuperAção, lançado pelo governador Tarcísio de Freitas, busca inclusão social em São Paulo e pode receber apoio de partidos da oposição, apesar de críticas sobre sua eficácia. A proposta tramita em regime de urgência e pode ser votada na próxima semana.
Foi publicada a portaria 137, que cria a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos na Secretaria de Saúde do DF, com 31 unidades e capacitação para servidores. A iniciativa visa promover saúde e bem-estar comunitário.
A saúde mental no Brasil enfrenta desafios significativos, com um aumento de transtornos como ansiedade e depressão, especialmente entre jovens. A reforma psiquiátrica de 2001 e novas abordagens, como capacitação de professores e práticas indígenas, buscam melhorar o atendimento.
Dan Ioschpe foi nomeado "high-level climate champion" da COP30, que ocorrerá no Brasil em novembro, visando engajar setores diversos na redução de emissões e atração de US$ 1,3 trilhão em financiamento climático.