A Prefeitura de São Paulo ampliou a jornada nas escolas de tempo integral de sete para nove horas diárias, totalizando 50 horas/aula semanais, com novas disciplinas focadas em competências cognitivas e socioemocionais. A medida, aprovada pelo Conselho Municipal de Educação, visa oferecer uma formação mais completa a 414,1 mil alunos da rede municipal.

A Prefeitura de São Paulo anunciou a ampliação da jornada nas escolas de tempo integral de sete para nove horas diárias, totalizando cinquenta horas de aula semanais. A decisão foi aprovada pelo Conselho Municipal de Educação e divulgada na última sexta-feira, dia quinze. Com essa mudança, a matriz curricular das escolas passa a incluir novas disciplinas, como jogos e estratégias de raciocínio lógico, além de reforço em literatura e educação digital.
O prefeito Ricardo Nunes e o secretário de educação, Fernando Padula, estiveram presentes na EMEF Padre Serafin Martinez Gutierrez, localizada na zona leste da cidade, para o anúncio. Segundo a secretaria de educação, o objetivo da ampliação é proporcionar uma formação mais completa aos alunos, desenvolvendo competências cognitivas, criativas e socioemocionais.
Atualmente, aproximadamente quatrocentos e quatorze mil alunos da rede municipal, que conta com mais de um milhão de estudantes, já estão inseridos no ensino integral em quatrocentas e quarenta e quatro unidades de ensino. A gestão de Nunes (MDB) alinha-se ao modelo do estado de São Paulo, que também oferece sete horas diárias em suas escolas de tempo integral.
Na rede estadual, os alunos ainda têm a opção de cursar sete horas, com horários que variam entre as sete da manhã e as duas da tarde ou das quatorze horas e quinze minutos às vinte e uma horas e quinze minutos. Desde dois mil e vinte e três, o ensino integral tem crescido significativamente em São Paulo, especialmente após a sanção de uma lei pelo presidente Lula (PT) que incentiva essa modalidade de ensino.
A nova legislação regulamenta o repasse de recursos e assistência técnica da União para estados e municípios, visando aumentar o número de vagas em escolas de tempo integral, com jornadas iguais ou superiores a sete horas diárias. Essa iniciativa busca garantir uma educação mais robusta e inclusiva para os estudantes.
Com a ampliação da jornada escolar, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a educação integral. Projetos que visem a melhoria das condições de ensino e a inclusão de novas disciplinas podem fazer uma diferença significativa na formação das futuras gerações. Nossa união pode ser a chave para transformar a realidade educacional e garantir um futuro melhor para todos.

O MEC reafirma que 50% das aulas de formação de professores devem ser presenciais, apesar do novo decreto do presidente Lula que permite até 30% de aulas presenciais em cursos semipresenciais. A revisão das diretrizes é esperada em dois anos.

Em 2024, o acesso à creche no Brasil aumentou apenas entre famílias ricas, ampliando a desigualdade. O presidente Lula assinou um decreto para expandir vagas na educação infantil, visando mitigar essa disparidade.

O Governo federal publicou um decreto que determina que cinco cursos, como Direito e Medicina, devem ser presenciais, além de novas regras para EAD e semipresenciais. Instituições têm até dois anos para se adaptar.

Em 2024, a média de Redação do Enem alcançou seu maior nível desde 2018, mas o percentual de notas acima de 900 caiu de 10,7% para 7,24%, devido ao aumento de alunos da rede pública e rigor na correção.

Vereadores do PT de diversas cidades protocolarão, no Dia do Estudante, projetos para municipalizar o CPOP, visando ampliar o apoio a cursinhos populares para alunos de baixa renda. A mobilização conta com mais de 1.000 vereadores jovens.

Em 2024, as três melhores escolas do Enem no Ceará são particulares, com notas acima de 720, enquanto a primeira pública está em 12º lugar. Especialistas alertam sobre a influência socioeconômica nos resultados.