Ministério Público de Goiás solicita à Procuradoria-Geral da República a inconstitucionalidade da Resolução Normativa 424/2017 da ANS, que reduz terapias para crianças com Transtorno do Espectro Autista.
O Ministério Público de Goiás (MPGO) solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que declare a inconstitucionalidade da Resolução Normativa 424/2017 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Essa norma permite que planos de saúde reduzam a quantidade de terapias para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que, segundo o MP, prejudica famílias vulneráveis.
O promotor de Justiça Élvio Vicente da Silva, responsável pela representação, identificou essa prática abusiva durante uma ação civil pública relacionada a um paciente autista. Ele destacou que as operadoras de saúde utilizam a resolução para notificar beneficiários sobre a diminuição das terapias, podendo chegar a uma redução de cinquenta por cento.
De acordo com a denúncia, as operadoras convocam uma junta médica, autorizada pela norma, para decidir sobre o tratamento, mesmo antes da realização de exames. Essa situação pressiona as famílias a aceitarem as reduções, muitas vezes sem compreender as implicações, temendo perder a cobertura total.
O promotor enfatizou a necessidade de intervenções multidisciplinares intensivas para o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com TEA. Ele argumentou que a resolução fere os direitos fundamentais dessas crianças e suas famílias, que são consideradas consumidores hipervulneráveis.
Na representação, o MPGO pede ao Ministério Público Federal (MPF) que proponha uma ação direta de inconstitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando uma medida cautelar contra a Resolução 424/2017. A alegação é de que a norma viola a Constituição Federal, comprometendo a garantia de direitos essenciais.
Essa situação evidencia a importância de mobilização social em defesa dos direitos das crianças com TEA e suas famílias. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que busquem garantir o acesso a terapias adequadas e a proteção dos direitos desses indivíduos.
Seis estados brasileiros não cumprem a carga horária mínima de 2.400 horas para a formação básica no Ensino Médio, conforme estudo da Rede Escola Pública e Universidade. Amazonas e Bahia são os mais afetados.
A Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESPDF) realizou o 1º Encontro Distrital de Educação na Saúde, reunindo 200 participantes para discutir inovações tecnológicas na saúde pública. O evento, que ocorre em dois dias, visa integrar educação e saúde, destacando a importância da tecnologia no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Elise Feitosa, uma jovem escritora, inaugurou a caravana literária do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil, promovendo a leitura entre estudantes do Distrito Federal. O projeto visa combater a crise de leitura entre jovens, incentivando a criação poética e o contato com autores.
A Unimed Sorocaba inaugurou o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEPE) e uma nova unidade da Faculdade Unimed, ampliando a formação e pesquisa na saúde na região. A iniciativa visa aprimorar profissionais e impulsionar a pesquisa clínica.
Professores se opõem a assumir cargos de assistente de direção após afastamento de diretores por baixo desempenho. Protestos e questionamentos do Ministério Público e da deputada Andrea Werner marcam a situação.
A PUC-RS lançou cursos online gratuitos e autoinstrucionais com certificação, abrangendo temas como finanças e neurociência, disponíveis na plataforma PUCRS Online. A iniciativa visa democratizar o acesso ao conhecimento.