Scooby, cão resgatado em Fortaleza, foi adotado após tratamento e indenização. Após mais de duas semanas de cuidados, Scooby, que enfrentou maus-tratos, agora vive com sua nova tutora, Stefani Rodrigues, fundadora da ONG Anjos da Proteção Animal. A Justiça aceitou um pedido de indenização por dano moral em nome do cão contra sua ex-tutora, que poderá ser condenada a até cinco anos de prisão.

O cão Scooby, resgatado em Fortaleza, Ceará, com três quilos de pelos sujos, recebeu alta médica após mais de duas semanas de tratamento. O animal, que tem 14 anos, apresentava anemia, infecções na pele, dificuldades de locomoção e estava coberto por pulgas e carrapatos. A nova tutora de Scooby é Stefani Rodrigues, fundadora da ONG Anjos da Proteção Animal (APA), que cuidou do cão após seu resgate. A APA, que abriga mais de 600 animais, recebeu doações para o tratamento de Scooby.
Apesar de ter recebido alta, Scooby ainda enfrenta problemas de visão e continua a receber medicações para tratar uma infecção ocular. Ele usa um colar elizabetano para evitar que alcance os olhos com as patas. A chegada de Scooby ao novo lar foi registrada em um vídeo publicado nas redes sociais da APA, onde ele se junta a outros cães.
O resgate de Scooby ocorreu em uma ação da Polícia Civil do Estado do Ceará, realizada no dia 27 de março. A responsável pelos maus-tratos, uma mulher de 47 anos, foi presa em flagrante, mas liberada em audiência de custódia. Ela está proibida de manter contato com o animal e pode enfrentar pena de dois a cinco anos de prisão, caso condenada.
A antiga tutora justificou o estado do animal alegando que o acúmulo de pelos era resultado do temperamento agressivo de Scooby, uma mistura de poodle com vira-lata. No entanto, essa característica não foi observada após o resgate, surpreendendo até mesmo veterinários e voluntários acostumados a resgates difíceis.
O caso de Scooby ganhou notoriedade nas redes sociais, gerando comoção e indignação. A dor causada pelo endurecimento dos pelos levou o cão a ser sedado durante o processo de tosa. Recentemente, a Justiça do Ceará aceitou um pedido inédito de indenização por dano moral em nome de Scooby contra a ex-tutora, com o objetivo de custear o tratamento dos danos sofridos.
Essa ação foi impetrada pelo advogado e deputado federal Célio Studart (PSD-CE) e visa também servir como um alerta para inibir crimes de maus-tratos a animais. A união da sociedade em torno de causas como essa pode fazer a diferença na vida de muitos animais que precisam de cuidados e proteção.

Abril Laranja destaca a proteção animal no DF, com a criação da Secretaria Extraordinária de Proteção Animal e serviços veterinários gratuitos, visando combater a crueldade.

Kenya, a última elefanta em cativeiro da Argentina, chegou ao Santuário de Elefantes Brasil, onde foi recebida com frutas e água de coco, após um longo processo de adaptação. A elefanta, que estava no Ecoparque de Mendoza desde 1984, agora se junta a outros seis elefantes no santuário, incluindo Pupy, que chegou em abril. A equipe do santuário destacou que Kenya está bem e já tomou sua primeira água de coco, simbolizando sua nova vida no Brasil.

No próximo domingo (13), a Administração Regional do Cruzeiro realizará a 3ª edição da Cãominhada e a Rua de Lazer, com entrada gratuita e diversas atrações para a comunidade. O evento visa conscientizar sobre maus-tratos a animais e promover a adoção responsável, alinhando-se à campanha Abril Laranja. A programação inclui feira de adoção, desfile pet e brinquedos infláveis, prometendo diversão para toda a família.

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) promove neste sábado (12) o evento "Defensoria na Proteção dos Animais", com feira de adoção e serviços de saúde animal. A ação visa conscientizar sobre maus-tratos e direitos dos animais, em parceria com diversas instituições.

A Vigilância Ambiental do DF promove o Julho Dourado, destacando a importância do controle de zoonoses e oferecendo vacinação antirrábica gratuita, além de 32 cães para adoção responsável. Ações visam proteger a saúde pública.

Filhote de tamanduá-mirim do Zoológico de Brasília é batizado de Paçoca após votação com mais de cinco mil participantes. Nome simboliza o engajamento do público na conservação ambiental.