Servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal participaram de uma oficina sobre tuberculose em crianças e adolescentes, enfatizando a vacina BCG e a importância do tratamento profilático. A ação, promovida em parceria com o Ministério da Saúde, visa fortalecer a rede de atenção à saúde, especialmente para populações vulneráveis.

Servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participaram de uma oficina sobre o manejo da tuberculose em crianças e adolescentes nos dias oito e nove de julho de dois mil e vinte e cinco. O curso foi direcionado a profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), incluindo enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos e farmacêuticos de todas as Regiões de Saúde. A iniciativa foi organizada pela SES-DF em parceria com o Ministério da Saúde (MS).
O gerente substituto de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist), Sérgio D’Ávila, destacou a forte correlação entre tuberculose e infecções sexualmente transmissíveis (IST). Ele enfatizou que a tuberculose é uma doença negligenciada, com determinantes sociais que afetam principalmente pessoas em situação de vulnerabilidade. Para D’Ávila, é essencial criar uma rede de atenção integrada para melhorar o acesso ao tratamento.
O tratamento da tuberculose é oferecido exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e a doença é tratável e curável. O Boletim Epidemiológico da Tuberculose de dois mil e vinte e cinco revela que crianças e adolescentes representam doze por cento dos casos de infecção no mundo. A vacinação com a BCG é a principal forma de prevenção contra as formas graves da doença.
A vacina BCG é disponibilizada gratuitamente pelo SUS em dose única e deve ser aplicada em recém-nascidos com mais de dois quilos, preferencialmente nas primeiras doze horas após o nascimento. Caso a vacinação não ocorra na maternidade, a dose pode ser administrada até os quatro anos de idade, conforme horários definidos por cada Unidade Básica de Saúde (UBS).
Além da vacinação, a prevenção da tuberculose pode ser realizada por meio de tratamento profilático, que envolve busca ativa e avaliação de contatos. O teste da prova tuberculínica e o exame de sangue IGRA são disponibilizados pela SES-DF para auxiliar na detecção da doença.
Iniciativas como essa são fundamentais para fortalecer a saúde pública e garantir que as populações vulneráveis tenham acesso a cuidados adequados. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na luta contra a tuberculose, promovendo ações que ajudem a melhorar a saúde de crianças e adolescentes afetados pela doença.

A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é uma estratégia eficaz contra o HIV, disponível no SUS desde 2017, mas o aumento de casos entre jovens de 15 a 29 anos é preocupante, exigindo atenção urgente.

STJ confirma indenização de R$ 300 mil e pensão vitalícia a paciente com doença rara após uso de drospirenona. Laboratório é responsabilizado por danos à saúde.

Em 2024, mais de 1,6 milhão de brasileiros foram internados por condições evitáveis, evidenciando falhas no sistema de saúde e a urgência de um modelo assistencial centrado no paciente. O Ministério da Saúde planeja reformular o programa "Mais Acesso a Especialistas".

Estudo da UFSCar e da University College London revela que a combinação de gordura abdominal e baixa massa muscular aumenta em 83% o risco de morte, destacando a obesidade sarcopênica como uma condição crítica. Essa descoberta, publicada na revista Aging Clinical and Experimental Research, permite diagnósticos mais acessíveis e intervenções precoces para melhorar a qualidade de vida de idosos.

O Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) atendeu mais de 45 mil mulheres em 2024, destacando-se em ginecologia e mastologia. Pacientes elogiam o acolhimento e a qualidade dos serviços prestados.

Pesquisadores da FMRP-USP e do Instituto Curie iniciarão em 2024 um estudo clínico sobre células CAR-T para linfoma óculo-cerebral, visando transferir tecnologia ao SUS. A colaboração busca desenvolver tratamentos mais acessíveis e eficazes.