Solano Ribeiro, produtor e diretor de festivais, alerta que a MPB enfrenta uma crise de visibilidade. Para celebrar os 60 anos do gênero, ele lança o Projeto 60, promovendo novos talentos.

Solano Ribeiro, um renomado produtor e diretor de festivais de música popular brasileira, expressou sua preocupação com a atual situação da MPB, afirmando que o gênero está morrendo. Em entrevista, ele destacou a falta de visibilidade para novos artistas e anunciou o Projeto 60, que visa celebrar os sessenta anos da MPB, proporcionando espaço para músicos contemporâneos.
Ribeiro, que tem uma trajetória rica no teatro e na televisão, foi responsável por eventos icônicos como o Festival Nacional da Música Popular Brasileira, realizado pela primeira vez em mil novecentos e sessenta e cinco. Este festival não apenas lançou a sigla MPB, mas também revelou talentos como Elis Regina, que apresentou a canção "Arrastão". O impacto desses festivais foi significativo, moldando a cena musical brasileira e introduzindo inovações, como a utilização de guitarras elétricas.
O produtor também mencionou que, apesar de existirem centenas de novos músicos e compositores no Brasil, muitos não recebem a exposição necessária. Ele citou artistas como Chico Science e a Nação Zumbi, além de cantoras como Tulipa Ruiz e Céu, que merecem mais reconhecimento. Ribeiro acredita que a mudança na forma de consumir música, especialmente com a ascensão da internet, contribuiu para a diminuição da relevância dos festivais tradicionais.
Além disso, Ribeiro criticou a forma como a música popular brasileira é percebida atualmente, onde qualquer artista que cante em português é rotulado como MPB. Ele enfatizou que a diversidade de influências e ritmos que caracterizavam a MPB original está se perdendo. Para ele, a inserção de novos gêneros e a tecnologia mudaram a essência do que foi a MPB nas décadas passadas.
Ribeiro também falou sobre a necessidade de um novo formato para festivais que possa se adaptar às novas mídias e ao consumo digital. Ele sugeriu que um festival moderno deve unir a divulgação em plataformas tradicionais e digitais, buscando valorizar a música brasileira em um cenário competitivo com a música internacional.
Com o Projeto 60, Ribeiro espera não apenas relembrar a rica história da MPB, mas também abrir portas para novos talentos. A união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que esses novos artistas tenham a oportunidade de brilhar e que a MPB continue a evoluir e se reinventar, mantendo sua relevância cultural e musical no Brasil.

Agentes comunitários de saúde podem conquistar aposentadoria especial com regras mais favoráveis, com audiência pública no Senado em 8 de julho. Proposta prevê aposentadoria a homens aos 52 anos e mulheres aos 50, com 20 anos de serviço.

Kelly Key foi nomeada presidente do Kiala FC, um clube de futebol angolano, destacando-se como uma das poucas mulheres em tal posição na África. Ela celebrou vitórias nas categorias Sub-17 e Sub-19, ressaltando a importância da liderança feminina no esporte.

A Justiça Federal do Acre suspendeu a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que restringia o acesso de crianças e adolescentes trans a tratamentos hormonais e cirurgias. O Ministério Público Federal (MPF) considerou a norma um retrocesso social e jurídico. O CFM planeja recorrer da decisão, que está sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF).

Vereador Leniel Borel homenageia garis que resgataram bebê do lixo, destacando a importância da entrega voluntária de crianças e a esperança que a bebê Vitória representa.

O Cordão da Bola Preta, o mais antigo bloco de carnaval do Rio de Janeiro, foi reconhecido como Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial do Estado. A sanção foi publicada no Diário Oficial. Com mais de 100 anos de história, o bloco atrai multidões todos os anos e é parte essencial da cultura carioca, celebrando o carnaval com marchinhas e sambas-enredo. Em março, o bloco celebrou seu 106º desfile, homenageando os 460 anos da cidade.

Durante evento em Mariana, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu o prefeito Juliano Duarte contra vaias, ressaltando a importância do acordo de reparação pós-tragédia de 2015. O acordo prevê R$ 6,1 bilhões para 49 municípios, com R$ 1,3 bilhão destinado a Mariana. Apesar de críticas, a cidade receberá R$ 139 milhões e investimentos em um hospital universitário.