O Supremo Tribunal Federal analisa o acesso de mulheres vítimas de violência doméstica ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), com voto favorável do ministro Flávio Dino. A Justiça estadual poderá determinar que o INSS cubra os custos durante o afastamento.

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou um julgamento que pode garantir o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) para mulheres vítimas de violência doméstica. O ministro Flávio Dino, relator do caso, apresentou seu voto em 8 de agosto, reconhecendo que mulheres em situação de vulnerabilidade que precisaram se afastar de suas atividades profissionais têm direito ao benefício. A discussão gira em torno da responsabilidade do Estado em assegurar o sustento dessas mulheres, conforme estipulado pela Lei Maria da Penha.
Dino enfatizou que a situação das vítimas é emergencial, pois elas frequentemente precisam interromper suas rotinas profissionais para preservar sua integridade física. Ele destacou que, mesmo que a mulher não seja segurada da Previdência Social, a medida protetiva deve garantir o acesso a valores que substituam sua remuneração durante o afastamento. O ministro argumentou que a interpretação das normas existentes já legitima essa extensão de direitos, sem a necessidade de criar um novo programa assistencial.
A Justiça estadual será a responsável por conceder as medidas protetivas e determinar a responsabilidade pelo sustento. Dino afirmou que, nesses casos, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderá ser ordenado a arcar com os custos. Para mulheres com vínculo empregatício, o empregador deverá cobrir os primeiros quinze dias de afastamento, após os quais o BPC será temporário.
O caso em análise envolve uma mulher de Toledo, no Paraná, que em 2011 precisou se afastar do trabalho por três meses devido a uma decisão judicial que impôs medidas protetivas contra seu agressor. Como ela não tinha vínculo com o INSS, não conseguiu acessar o auxílio-doença, o que evidencia a necessidade de uma solução mais abrangente para essas situações.
O julgamento, que ocorre no plenário virtual do STF, deve ser concluído na próxima semana. A decisão pode impactar significativamente a vida de muitas mulheres que enfrentam a violência doméstica, oferecendo um suporte financeiro essencial durante períodos críticos.
Nossa união pode ser fundamental para apoiar iniciativas que garantam direitos e proteção a essas mulheres. Projetos que visem ajudar vítimas de violência doméstica merecem ser estimulados pela sociedade civil, promovendo um ambiente mais seguro e justo para todas.

A psicóloga Mayara Massa, cadeirante e com osteogênese imperfeita, denunciou desrespeito e falta de acessibilidade no show da banda System of a Down em São Paulo. Ela chegou à área destinada a pessoas com deficiência após o início do evento, enfrentando superlotação e riscos à sua segurança. Mayara relatou que a produção do show não garantiu a acessibilidade adequada, colocando sua vida e a de outros em perigo. A situação gerou indignação e destaca a necessidade urgente de melhorias na acessibilidade em eventos.

A Coalizão Nacional pelas Demências (CoNaDe) apresentou um Plano Nacional de Cuidado Integral em Alzheimer e outras Demências, com diretrizes para 2025 e 2026, buscando efetivar direitos em cuidados. O plano, elaborado colaborativamente, foi entregue ao senador Paulo Paim, autor da Política Nacional de Cuidado Integral, que ainda não foi implementada.

A RIOinclui, sob a liderança da primeira-dama Cristine Paes, promove a 10ª edição do Fashion Bazar de 07 a 09 de agosto, com renda destinada ao Programa Moradia & Acesso. O evento contará com peças de marcas renomadas e do guarda-roupa da primeira-dama.

O tombamento do Teatro Dulcina de Moraes foi revalidado, assegurando sua proteção e a preservação de seus acervos. A obra "Ideário de Dulcina de Moraes" foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial.

A prefeitura anunciou um plano de revitalização urbana que visa melhorar a segurança e a infraestrutura da cidade, com a participação ativa da comunidade em projetos sociais. A iniciativa busca atender às demandas da população por melhorias.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) recebeu dois veículos doados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para melhorar o atendimento no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest-DF). A doação visa fortalecer ações de promoção da saúde e segurança no trabalho, permitindo um alcance maior nas áreas que mais necessitam de apoio.