Taís Araujo reflete sobre sua trajetória na TV, destacando a importância de sua personagem Raquel em "Vale Tudo" e a evolução da representação negra na teledramaturgia brasileira. A atriz reconhece os desafios enfrentados e a relevância de sua presença como símbolo de empoderamento e diversidade.
Iolanda Braga e Ruth de Souza foram pioneiras na televisão brasileira, sendo as primeiras atrizes negras a protagonizar novelas. Em 1965, Iolanda se destacou em "A Cor da Sua Pele", enquanto Ruth brilhou em "A Cabana do Pai Tomás" em 1969. No entanto, apenas em 1996, Taís Araujo se tornou a primeira mulher negra a protagonizar uma novela na TV Manchete, interpretando Xica da Silva. A Globo só teve sua segunda protagonista negra em 2004, com a personagem Preta, de "Da Cor do Pecado".
Taís Araujo, que agora celebra três décadas de carreira, reflete sobre sua trajetória e a importância de sua personagem Raquel no remake de "Vale Tudo". Em entrevista, ela destaca os desafios enfrentados, como a hipersexualização em "Xica da Silva" e as críticas recebidas em "Viver a Vida". Apesar das dificuldades, a atriz afirma: "Faria tudo de novo. As histórias verdadeiras têm choro e frustração".
Recentemente, Taís fez as pazes com o papel de Helena, que foi considerado um tropeço em sua carreira. Em um vídeo, ela homenageia a personagem, reconhecendo seu impacto na construção de sua identidade como mulher negra. "Acho que o Brasil de 15 anos atrás não estava pronto para ter uma mulher como você", diz Taís, ressaltando a importância da representação negra na televisão.
A nova versão de "Vale Tudo" traz um elenco mais diverso, com Taís interpretando Raquel, uma mãe que enfrenta conflitos de classe e raça. A atriz acredita que a narrativa se transforma com a inclusão de personagens negras, enfatizando que Raquel não deve ceder seu espaço, mesmo diante de uma antagonista rica. "É um recado bonito para o Brasil", afirma Taís.
Embora a crítica note um tom menos combativo na nova versão, Taís reconhece que a novela atual aborda mais as relações pessoais do que questões políticas. Ela admite que a produção poderia ser mais ousada, mas enfatiza a importância de ouvir o público. "A gente faz televisão, é popular. Por que resistir ao que as pessoas querem?", questiona a atriz.
Taís Araujo se tornou uma referência para mulheres negras, tanto no Brasil quanto na diáspora. Ela tem se dedicado a dar voz a figuras emblemáticas da cultura negra e a promover a diversidade. Projetos que valorizam a cultura e a identidade negra devem ser apoiados pela sociedade civil, pois a união pode ajudar a construir um futuro mais inclusivo e representativo.
Nilson Chaves apresenta o show “Cantares Amazônicos” com artistas da Região Norte, enquanto Dira Paes é homenageada com o Prêmio Marielle Franco por seu ativismo. O evento ocorre em 28 de agosto, com entrada gratuita.
Bombeiros militares em Niterói realizam resgates heroicos, incluindo o salvamento de uma mulher em Itacoatiara e um parto na via pública, destacando a dedicação e vocação dos socorristas.
Renata Ceribelli estreia nova temporada do quadro "Prazer, Renata" no "Fantástico", abordando vivências de pessoas com 60 anos ou mais, desafiando preconceitos sobre envelhecimento. A série propõe um olhar renovado sobre a longevidade e a diversidade de experiências, promovendo diálogos intergeracionais e a importância de combater o etarismo.
Felipe Bressanim Pereira, o Felca, denunciou a exposição de menores na internet, gerando ameaças e ataques. Ele processou 233 perfis por calúnia e reforçou sua segurança com carro blindado e escolta.
Bella Campos desabafou em seu Instagram sobre os constantes comentários racistas que enfrenta, ressaltando sua importância como representação para mulheres pretas e a valorização dos cabelos naturais. A atriz, conhecida por seu papel em "Vale Tudo", compartilhou sua jornada de transição capilar e o impacto positivo que causa em suas seguidoras.
A Justiça Federal no Acre suspendeu uma resolução do Conselho Federal de Medicina que restringia terapias hormonais e cirurgias de transição de gênero para crianças e adolescentes. A decisão, motivada por um pedido do Ministério Público Federal, destaca os riscos à saúde da população trans e a necessidade urgente de tratamentos adequados. O juiz Jair Facundes enfatizou a falta de justificativas médicas para as mudanças e a importância de um debate amplo antes de qualquer alteração nas diretrizes.