No seminário Agroindústria Sustentável, a startup Muda Meu Mundo apresentou soluções para inclusão financeira de pequenos agricultores, enquanto o Banco do Nordeste destacou seu papel no microcrédito agrícola.
A inclusão do pequeno agricultor na cadeia produtiva é um desafio que compromete a sustentabilidade do setor. Muitas vezes, esses produtores se tornam invisíveis em um processo repleto de intermediários. Recentemente, durante o seminário Agroindústria Sustentável, foram discutidas soluções que integram tecnologia e crédito, visando melhorar a visibilidade e a inclusão financeira desses trabalhadores rurais.
No evento, a startup Muda Meu Mundo apresentou uma ferramenta inovadora que facilita a inclusão formal do trabalhador rural. Através de um sistema acessível via WhatsApp, os agricultores podem abrir contas bancárias, emitir notas fiscais e receber pagamentos de maneira simplificada. Priscilla Veras, fundadora da startup, destacou que a proposta visa atender às necessidades do campo, promovendo uma conexão direta entre produtores e indústrias.
A Muda Meu Mundo já conecta milhares de agricultores a grandes redes de supermercados e indústrias, permitindo um monitoramento eficaz dos impactos socioambientais. A empresa está desenvolvendo um algoritmo que analisa dados históricos e contratuais para oferecer financiamentos mais assertivos. Veras enfatizou que a sustentabilidade deve ser vista não apenas sob a ótica ambiental, mas também econômica, para que faça sentido na prática.
O Banco do Nordeste, com mais de setenta anos de atuação, também se destacou no seminário, apresentando seu papel como o maior investidor em microcrédito produtivo do Brasil. O presidente da instituição, Paulo Câmara, informou que, em 2024, foram investidos R$ 12 bilhões no programa Crediamigo e R$ 9 bilhões no Agroamigo, voltado à agricultura familiar. Esses programas atendem cerca de quatro milhões de clientes, contribuindo para o crescimento econômico da região.
Evandro Holanda, gerente-geral da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), ressaltou a importância de adaptar soluções tecnológicas à diversidade sociocultural do Nordeste, onde se concentra metade dos agricultores familiares do país. Ele citou iniciativas como a Rota do Cordeiro, que conecta pequenos produtores a indústrias, demonstrando como a articulação entre ciência, política pública e mercado pode gerar sustentabilidade.
Essas iniciativas são fundamentais para fortalecer a agricultura familiar e promover a inclusão financeira no campo. A união da sociedade civil pode ser um motor de mudança, apoiando projetos que visem melhorar a vida dos pequenos agricultores e garantir um futuro mais sustentável para todos. Juntos, podemos fazer a diferença e transformar realidades por meio de ações coletivas.
O Festival de Parintins 2025 superou expectativas com 120 mil visitantes e R$ 184 milhões em movimentação, destacando-se como exemplo de desenvolvimento sustentável na Amazônia, especialmente com a COP30 se aproximando.
O Governo do Distrito Federal (GDF) atendeu 25 pessoas em situação de rua e desmontou 13 estruturas precárias em uma operação que oferece serviços públicos e auxílio financeiro. A ação, que segue diretrizes do Supremo Tribunal Federal, visa acolher e reintegrar essa população.
Artistas do Teatro de Contêiner Mungunzá foram notificados pela Prefeitura de São Paulo para desocupar o espaço em quinze dias, que será destinado a um hub de moradia social. Eles contestam a decisão e pedem alternativas.
A Frente Parlamentar da Saúde Mental propõe um projeto de lei para combater a ludopatia, priorizando assistência e prevenção, especialmente para adolescentes vulneráveis. A iniciativa surge em resposta ao aumento das apostas online no Brasil, que já afeta milhões.
Nos dias 3 e 4 de fevereiro de 2025, a Livraria Simples promove a primeira Feira do Livro da Rocha no Bixiga, com debates, vendas de livros e atividades culturais. O evento visa atrair novos leitores e fortalecer laços comunitários.
Estão abertas as inscrições para a Escola São Paulo de Ciência Avançada em Mudança Sistêmica e Sustentabilidade até 15 de agosto. O evento, promovido pelo Insper e financiado pela FAPESP, ocorrerá de 8 a 17 de dezembro e abordará temas cruciais para a transformação sustentável. Os participantes terão acesso a palestras, workshops e visitas técnicas, além de precisarem apresentar documentos específicos para a inscrição.