Paulo Moll, presidente da Rede D’Or, destaca sete desafios para a saúde no Brasil, enfatizando a integração de tecnologia e humanização, além da urgência na formação de profissionais. A necessidade de um sistema de saúde robusto e inovador é urgente, com foco em tecnologia, humanização e educação, visando um atendimento mais eficiente e acessível.
Em 2020, Paulo Moll, economista, tornou-se presidente da Rede D’Or, o maior conglomerado de hospitais privados do Brasil, que conta com setenta e nove unidades em treze estados e no Distrito Federal. Sob sua liderança, a instituição investiu em inovações como transplantes e inteligência artificial (IA), visando modernizar o atendimento médico. Recentemente, Moll apresentou sete desafios que a saúde brasileira enfrentará no futuro, destacando a necessidade de integrar tecnologia com humanização e de atualizar a formação de profissionais da área.
Um dos principais desafios é a adoção acelerada de novas tecnologias, que deve ser acompanhada pela ampliação do acesso a essas inovações. Moll enfatiza que a implementação de modelos sustentáveis é crucial para garantir a eficiência na aplicação das tecnologias. A otimização de processos e a integração de dados são essenciais para reduzir custos e direcionar recursos para inovações que realmente transformam o atendimento, como a robótica e a IA.
Com a automação de tarefas repetitivas, os profissionais de saúde poderão dedicar mais tempo ao cuidado humanizado, considerando o paciente como um ser único. A IA já demonstra seu potencial em diagnósticos, como na identificação precoce de nódulos pulmonares, o que pode levar a melhores desfechos clínicos. Essa evolução tecnológica promete impactar o tratamento de diversas doenças, oferecendo um atendimento de qualidade a todos.
Investir em ciência é fundamental não apenas para aprimorar a assistência médica, mas também para posicionar o Brasil como um líder em produção de conhecimento. A pandemia de 2020 evidenciou a importância de um sistema de saúde robusto, e essa lição deve ser constantemente revisitada para evitar fragilidades em futuras crises. A pesquisa deve estar alinhada às necessidades do mundo, traduzindo avanços científicos em benefícios diretos para os pacientes.
O envelhecimento da população brasileira traz novos desafios, como a necessidade de tratar doenças relacionadas à idade e promover a autonomia e qualidade de vida dos idosos. Modelos assistenciais que priorizam a prevenção e a educação em saúde desde cedo são essenciais. Avanços como exames que identificam predisposições a doenças, como o Alzheimer, permitem intervenções precoces que podem reduzir custos e sofrimento.
Além disso, a saúde deve liderar transformações em relação ao uso sustentável de recursos naturais, especialmente diante das mudanças climáticas. A Rede D’Or já implementou ações para utilizar energia renovável e reduzir a emissão de poluentes. A escassez de profissionais de saúde, como enfermeiros, exige uma atualização constante dos currículos universitários, integrando novas tecnologias ao ensino. A união da sociedade pode ser um fator crucial para enfrentar esses desafios e promover melhorias significativas na saúde pública.
A Who Gives A Crap, empresa australiana de papel higiênico ecológico, diversificou sua linha com sacos de lixo compostáveis e viu sua receita no Reino Unido crescer para £ 38,7 milhões em 2023. A marca doa 50% dos lucros para projetos de água potável.
O programa de Passe Livre para vítimas de violência doméstica já cadastrou 1.200 mulheres em menos de duas semanas, oferecendo transporte gratuito para serviços essenciais. A vice-governadora Celina Leão destacou a importância da iniciativa durante a inauguração da Casa da Mulher Brasileira, que visa apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade.
Ynaê Lopes de Luis Santos discutiu o racismo estrutural no Brasil durante o painel O Brasil no Espelho na Festa Internacional de Paraty, enfatizando que a cor da pele influencia a resolução do problema.
Luiz Paulino, sobrevivente do massacre do Carandiru, ganha destaque com suas obras impactantes, agora reconhecidas em exposições e adquiridas por importantes instituições de arte. O artista, que passou treze anos no presídio, retrata a brutalidade do sistema prisional em suas telas, que misturam realismo e surrealismo. Recentemente, suas obras foram compradas pelo Museu Nacional de Belas Artes e pela Pinacoteca do Estado de São Paulo, além de um livro em sua homenagem ser organizado por Paulo Herkenhoff.
O projeto Filadélfia Basquete, fundado por Fabrício Faria, se destaca em Taguatinga ao promover inclusão social e expandir suas atividades para outras regiões, alcançando status semiprofissional. A iniciativa visa oferecer oportunidades a jovens de áreas menos favorecidas, com competições em todo o Brasil.
A edição especial do South Summit Brazil foi remarcada para 7 e 8 de outubro, em Belém, Pará, alinhando-se à inauguração do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, com expectativa de dois mil participantes e 120 palestrantes. O evento, que antecede a COP30, visa destacar o potencial do Brasil em soluções sustentáveis e atrair empresas de tecnologia para a região.