As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Distrito Federal agora oferecem o teste molecular de DNA-HPV, visando aumentar o diagnóstico precoce do câncer de colo do útero. A iniciativa, lançada na UBS 7 de Samambaia, impactará mais de 167 mil mulheres e faz parte do programa “Agora Tem Especialistas” do Ministério da Saúde. O novo exame, que identifica 14 genótipos do HPV, substituirá gradativamente o Papanicolau, permitindo diagnósticos mais precisos e rápidos, especialmente em mulheres assintomáticas.
As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Distrito Federal iniciaram a oferta do teste molecular de DNA-HPV, uma tecnologia inovadora para o rastreamento do câncer de colo do útero, cuja principal causa é o papilomavírus humano (HPV). O lançamento ocorreu nesta sexta-feira, 15 de agosto, na UBS 7 de Samambaia, que é a unidade piloto do projeto. A expectativa é que mais de 167 mil mulheres sejam beneficiadas no DF, integrando o programa “Agora Tem Especialistas”, do Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF).
O superintendente da Região de Saúde Sudoeste, André Luiz de Queiroz, destacou que o novo método é um avanço significativo na prevenção do câncer. Ele afirmou: “Nosso intuito é erradicar casos graves e evitar que mulheres cheguem ao pronto-socorro com tumores avançados e famílias devastadas”. A gerente da UBS 7, Shirelle Marques, também ressaltou a importância de oferecer esse exame, que é considerado padrão-ouro mundial, e que pode reduzir drasticamente as mortes por câncer de colo do útero.
Desenvolvido pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná, vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o teste é capaz de identificar 14 genótipos do HPV antes do surgimento de lesões ou câncer, mesmo em mulheres assintomáticas. Com uma sensibilidade diagnóstica superior, o exame será realizado a cada cinco anos e substituirá gradativamente o Papanicolau, que será utilizado apenas para confirmação de casos positivos do teste de DNA-HPV.
A coleta do teste é semelhante à do Papanicolau, envolvendo a secreção do colo do útero. A diferença é que a secreção é colocada em um tubo com líquido conservante, que é enviado ao laboratório para análise do DNA do vírus. Fernando Erick Moreira, coordenador da Atenção Primária à Saúde da SES-DF, afirmou que essa tecnologia facilita o acesso ao diagnóstico e fortalece a atenção primária como porta de entrada para a saúde.
O HPV pode infectar a pele e as mucosas, e muitas vezes não apresenta sintomas, mas pode levar ao câncer de colo do útero, que é o terceiro mais comum entre mulheres, com cerca de 17 mil novos casos estimados anualmente no triênio 2023-2025, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O acesso ao teste é feito por meio da UBS de referência da usuária, e o público-alvo inclui mulheres cis, homens trans, pessoas não binárias, de gênero fluido e intersexuais com sistema reprodutivo feminino, na faixa etária de 25 a 64 anos.
O diretor de Programas do Ministério da Saúde, Allan Nuno, informou que a tecnologia será levada a doze estados prioritários, como São Paulo e Rio de Janeiro, com a meta de alcançar todo o Brasil até 2026. Ele enfatizou que o exame aumenta as chances de detecção precoce da doença, salvando vidas e melhorando o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que visam a saúde e o bem-estar da população.

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