Tribunal de Justiça do Distrito Federal impede eutanásia de cadela com leishmaniose, destacando tratamento viável e necessidade de monitoramento. Governo deve acompanhar a saúde do animal.

A 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decidiu que uma cadela com suspeita de leishmaniose visceral não deve passar por eutanásia. A medida foi tomada após um pedido do Governo do Distrito Federal, que considerava a eutanásia a solução mais segura para a situação do animal. A cadela foi entregue ao Centro de Zoonoses após testar positivo para a doença.
O governo argumentou que a eutanásia era necessária para proteger a saúde pública. No entanto, a nova responsável pela cadela, uma veterinária, e uma entidade de proteção animal, apresentaram evidências de que a doença não apresentava sintomas e que existia um tratamento viável. Esse tratamento inclui medicação adequada, uso de coleira repelente e exames regulares.
Os desembargadores do TJDFT ressaltaram que a possibilidade de tratamento elimina a necessidade de sacrifício imediato do animal. A decisão judicial destacou a importância de uma análise individualizada do caso, que não foi realizada pelo Centro de Zoonoses. O juiz enfatizou que a escolha do tratamento deve ser feita pela proprietária, que possui formação veterinária.
A decisão também impôs que a saúde da cadela seja monitorada com relatórios e exames a cada quatro meses. O governo do Distrito Federal ficará responsável por acompanhar a situação e garantir que o tratamento seja seguido adequadamente.
Esse caso levanta questões importantes sobre a abordagem de doenças em animais e a responsabilidade das autoridades em considerar alternativas à eutanásia. A decisão do TJDFT reflete uma mudança de paradigma, priorizando o bem-estar animal e a possibilidade de tratamento em vez de medidas drásticas.
Iniciativas que promovem a saúde e o bem-estar de animais em situações semelhantes devem ser apoiadas pela sociedade. A união em torno de causas como essa pode fazer a diferença na vida de muitos animais que enfrentam doenças e precisam de cuidados adequados.

Filhote de tamanduá-mirim do Zoológico de Brasília é batizado de Paçoca após votação com mais de cinco mil participantes. Nome simboliza o engajamento do público na conservação ambiental.

No próximo domingo (13), a Administração Regional do Cruzeiro realizará a 3ª edição da Cãominhada e a Rua de Lazer, com entrada gratuita e diversas atrações para a comunidade. O evento visa conscientizar sobre maus-tratos a animais e promover a adoção responsável, alinhando-se à campanha Abril Laranja. A programação inclui feira de adoção, desfile pet e brinquedos infláveis, prometendo diversão para toda a família.

Após ataques de cães a pedestres na Asa Norte, o Governo do Distrito Federal (GDF) realizou uma operação de resgate, vacinando e avaliando os animais. A tutora, moradora de rua, resistiu, mas dois cães foram acolhidos.

Uma jiboia de dois metros foi resgatada em uma máquina de lavar no Engenho do Mato, em Niterói, marcando o terceiro resgate de animais silvestres em uma semana. A Guarda Municipal orienta a população a não interagir com esses animais.

Nove cães, incluindo um casal adulto e sete filhotes, foram resgatados em Ceilândia após denúncia anônima. Os animais estavam em condições precárias e foram levados para cuidados veterinários. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) destaca a importância das denúncias para combater maus-tratos.

No Dia do Vira-Lata, 31 de julho, o Instituto Ampara Animal destaca a adoção responsável e a valorização de cães e gatos sem raça definida, combatendo o preconceito e o abandono. A campanha "Somos Todos Vira-Latas" continua a conscientizar sobre a importância desses animais, que representam a maioria da população canina no Brasil.