UFRJ enfrenta crise orçamentária com dívidas de R$ 61 milhões e infraestrutura precária. O reitor Roberto Medronho busca parcerias com o setor produtivo para enfrentar o subfinanciamento, enquanto a universidade receberá R$ 406 milhões em 2025, valor insuficiente para cobrir custos básicos.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) enfrenta uma grave crise orçamentária, com dívidas que somam R$ 61 milhões e a necessidade de reformas em setenta e cinco por cento de seus prédios. O reitor Roberto Medronho, em resposta a uma reportagem do jornal O GLOBO, destacou a urgência da situação em um vídeo nas redes sociais, convocando o setor produtivo a estabelecer parcerias com a universidade para enfrentar o subfinanciamento.
Medronho, que assumiu o cargo em 2023, afirmou que uma inspeção recente revelou que a infraestrutura da UFRJ está deteriorada, com problemas como goteiras e mofo em salas e auditórios. A universidade receberá R$ 406 milhões em 2025, valor considerado insuficiente para cobrir os custos básicos, que incluem contas de água, luz e segurança, totalizando R$ 311 milhões.
O reitor enfatizou que o passivo acumulado é enorme e que, apesar do aumento de R$ 14 milhões em relação a 2024, o montante ainda é insuficiente para garantir a operação da instituição. Ele ressaltou que cada centavo investido na UFRJ trará retornos significativos em serviços e produtos de qualidade para a sociedade.
A situação se agrava com a greve de funcionários terceirizados dos restaurantes universitários, que afetou o funcionamento de seis bandejões. Os alunos, diante da falta de comida, assumiram a cozinha, servindo refeições gratuitamente. A empresa responsável, Nutrienergy, enfrenta dificuldades financeiras e já recebeu cerca de R$ 3 milhões da UFRJ neste ano.
Medronho também mencionou que a universidade, referência em ensino e inovação, resiste como pode à falta de recursos, com prédios em condições precárias e serviços básicos comprometidos. A UFRJ é a primeira do Brasil e desempenha um papel crucial no desenvolvimento social e econômico do país.
Nesta situação crítica, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar a UFRJ e garantir a continuidade de seus serviços. Projetos que visem arrecadar fundos podem ser uma solução viável para ajudar a universidade a superar essa crise e continuar a oferecer educação de qualidade.
O IFSuldeMinas oferece dois cursos gratuitos em turismo rural e projetos turísticos, com inscrições até 16 de junho e início das aulas em 23 de junho. São mais de 570 vagas disponíveis.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) promove nesta sexta-feira (30/5) o Dia da Inclusão Digital no Fórum de Ceilândia, oferecendo capacitação gratuita para acesso a serviços online da Justiça. A ação, organizada pela Secretaria de Atendimento ao Jurisdicionado (SEAJ), visa facilitar o uso autônomo das ferramentas digitais, com orientações sobre consulta de processos, uso do sistema PJe, e participação em audiências virtuais. Este evento é o primeiro de três edições programadas para 2025, com próximas datas em Planaltina e Santa Maria.
Sesi-SP lança o projeto Juventudes AntiMisoginia para combater a violência de gênero nas escolas, promovendo igualdade e conscientização entre estudantes. A iniciativa busca transformar a cultura machista.
Estudantes universitários de Niterói poderão receber auxílio de R$ 700 mensais para aluguel, visando combater a evasão escolar e garantir moradia. O programa atenderá mil alunos de baixa renda.
Os dados da PNAD Educação de 2024 revelam avanços na escolaridade no Brasil, mas as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) continuam inalcançadas, evidenciando desigualdades regionais e raciais. A taxa de analfabetismo caiu para 5,3%, mas a erradicação até 2024 não foi atingida. A falta de vagas em creches persiste, afetando principalmente o Nordeste, onde apenas 47% da população adulta completou o ensino médio. A situação exige ações urgentes para garantir o direito à educação desde a infância.
O ministro da Educação, Camilo Santana, se opõe a cortes orçamentários e defende investimentos no programa de bolsas Pé-de-Meia, essencial para a educação básica. Ele critica a proposta de déficit zero e pede apoio do Congresso.