A umidade e o mofo em ambientes fechados representam uma séria ameaça à saúde respiratória, afetando 30% da população brasileira. Especialistas alertam sobre a necessidade de medidas preventivas para melhorar a qualidade do ar.
O mofo e a umidade em ambientes fechados são problemas de saúde pública que afetam milhões de pessoas, especialmente em regiões com clima úmido, como o Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que aproximadamente 30% das edificações no mundo apresentam problemas relacionados a esses fatores, que estão diretamente ligados ao aumento de doenças respiratórias. No Brasil, cerca de 30% da população sofre de alergias, muitas delas associadas à exposição a ácaros e fungos presentes em casa.
A médica alergista e imunologista Brianna Nicoletti, da Universidade de São Paulo (USP), alerta que a presença de mofo não é apenas uma questão estética, mas uma ameaça à saúde. Ambientes úmidos favorecem a proliferação de fungos como Aspergillus, Penicillium e Cladosporium, que liberam esporos e partículas alergênicas no ar. A inalação desses esporos pode causar inflamação das vias aéreas, resultando em sintomas como espirros, coriza e crises de asma, que afetam cerca de 6,4 milhões de brasileiros.
Estudos da Environmental Protection Agency (EPA) indicam que a exposição prolongada ao mofo aumenta o risco de doenças respiratórias, mesmo em pessoas sem histórico alérgico. Os principais sintomas incluem espirros constantes, coceira nos olhos, tosse seca e falta de ar. Se os sintomas melhoram ao sair de casa, isso pode indicar que o ambiente está contribuindo para o problema. Crianças e idosos são os mais vulneráveis, devido ao desenvolvimento do sistema respiratório e à imunidade mais frágil, respectivamente.
Além disso, a OMS reconhece que a exposição ao mofo pode levar a infecções respiratórias e fadiga crônica, afetando até mesmo pessoas saudáveis. Ambientes como banheiros sem ventilação, áreas de serviço e locais com vazamentos são propensos à proliferação de mofo. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que ambientes com umidade superior a 60% são ideais para o crescimento de fungos e ácaros, tornando a ventilação e a iluminação essenciais para a prevenção.
Para evitar problemas relacionados ao mofo, é fundamental garantir uma boa ventilação, consertar vazamentos e evitar secar roupas dentro de casa. A limpeza regular de superfícies com soluções adequadas e a redução de objetos que dificultem a circulação de ar também são medidas eficazes. A médica Brianna destaca que a circulação de ar e a luz solar são os melhores aliados na luta contra o mofo.
Quando os sintomas persistem, é importante buscar ajuda médica. A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) indica que cerca de 20% dos atendimentos em pneumologia estão relacionados à qualidade do ar em ambientes internos. O tratamento envolve controle ambiental, uso de medicamentos e, em alguns casos, imunoterapia. A conscientização sobre a importância de um ambiente saudável pode inspirar ações coletivas para melhorar a qualidade de vida de todos.
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