A Universidade de Brasília (UnB) implementou a Política Materna e Parental, oferecendo suporte a mães estudantes, como auxílio financeiro e parcerias com creches, visando promover inclusão e acolhimento.
A Universidade de Brasília (UnB) tem enfrentado desafios em apoiar mães estudantes, especialmente após a implementação da Política Materna e Parental. Essa política oferece espaços acolhedores e auxílio financeiro, além de parcerias com creches, visando melhorar a inclusão dessa comunidade. Maria Luísa Tavares, estudante de engenharia agrônoma, decidiu trancar seu semestre devido à exaustão física e à falta de transporte. Ela expressou preocupações sobre a inclusão de mães na universidade, mencionando a dificuldade de levar crianças para as aulas.
Marcella Suarez, que estava no doutorado quando descobriu sua gravidez, também compartilhou sua experiência. Apesar de enfrentar julgamentos, ela decidiu continuar seus estudos em Barcelona durante a gestação. Após o nascimento de seu filho, Leo, Marcella voltou ao Brasil e encontrou dificuldades em conciliar a maternidade com a pesquisa. Ela destacou a falta de políticas públicas adequadas para apoiar mães na academia, como espaços para cuidar das crianças durante as aulas.
Recentemente, a legislação brasileira avançou com a aprovação da Lei nº 15.124, que proíbe discriminação contra estudantes grávidas ou que tenham filhos. Além disso, a Lei nº 14.925 garante prazos adicionais para a conclusão de trabalhos acadêmicos em casos de maternidade. No entanto, a aplicação dessas leis ainda depende das instituições, que precisam criar políticas específicas para atender a essa demanda.
A UnB, por meio da Política Materna e Parental, busca garantir condições para a permanência de mães e pais na comunidade acadêmica. A reitora da UnB, Rozana Naves, reafirmou o compromisso da universidade em criar um ambiente mais inclusivo. A instituição já conta com um espaço de amamentação e um programa de auxílio creche, que oferece R$ 700,00 a mães em situação de vulnerabilidade.
Claudia Renault, responsável pela secretaria de Direitos Humanos da UnB, informou que a universidade está ampliando suas ações para atender as necessidades das mães estudantes. Além do auxílio creche, a UnB está mapeando o número de crianças que acompanham suas mães e planeja oferecer refeições sem custos adicionais. Essas iniciativas são fundamentais para garantir que as mães possam se dedicar aos estudos sem comprometer o cuidado com os filhos.
As experiências de Maria Luísa e Marcella ressaltam a importância de um suporte adequado para mães na academia. A luta por políticas públicas eficazes e a criação de espaços de acolhimento são essenciais para garantir que essas mulheres possam continuar seus estudos. A união da sociedade civil pode ser um fator crucial para impulsionar iniciativas que melhorem a vida acadêmica de mães estudantes, promovendo um ambiente mais justo e inclusivo.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) processou a BYD e duas empreiteiras por trabalho escravo, reivindicando R$ 257 milhões em indenizações e multas. A ação surge após a descoberta de 220 trabalhadores chineses em condições degradantes.
A hesitação vacinal, discutida no Congresso de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro, exige diálogo e confiança, não apenas informação. A construção da confiança é essencial para reverter a desconfiança nas vacinas.
Caroline Aymi Okumura, única garota brasileira na Olimpíada Internacional de Biologia, busca inspirar mais meninas nas ciências após conquistar 17 medalhas em competições nacionais. Ela embarca para as Filipinas em julho.
O programa de Passe Livre para vítimas de violência doméstica já cadastrou 1.200 mulheres em menos de duas semanas, oferecendo transporte gratuito para serviços essenciais. A vice-governadora Celina Leão destacou a importância da iniciativa durante a inauguração da Casa da Mulher Brasileira, que visa apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade.
O ministro das Cidades, Jader Filho, se posicionou contra a proposta de prorrogar a meta de universalização do acesso à água e saneamento no Brasil de 2033 para 2040, considerando-a insensível. Ele enfatizou que a meta, embora desafiadora, é viável e deve ser cumprida.
O Museu Nacional do Rio de Janeiro reabre parcialmente com a exposição "Entre Gigantes", destacando o meteorito Bendegó e o esqueleto de uma baleia cachalote, após sete anos do incêndio de 2018. A reabertura, marcada por um longo processo de restauração, é um passo significativo para a recuperação do acervo e da estrutura do museu, que abrigava 20 milhões de itens. O evento é uma oportunidade para a população brasileira redescobrir a importância cultural e científica do espaço.