Estudo da Universidade Federal do ABC (UFABC) revela nova técnica para aumentar a durabilidade das células solares de perovskita, mantendo 80% da eficiência após noventa dias em condições ambientes. A pesquisa, liderada pelo professor André Sarto Polo, incorpora cátions de formamidínio, permitindo produção mais acessível e sustentável.
Um estudo da Universidade Federal do ABC (UFABC) apresenta uma nova estratégia para aumentar a durabilidade das células solares de perovskita, que enfrentam problemas de degradação em ambientes úmidos e quentes. As células solares de perovskita são uma alternativa promissora às de silício, oferecendo eficiência semelhante e custos de produção mais baixos. No entanto, a baixa durabilidade tem sido um obstáculo para sua comercialização.
Os pesquisadores da UFABC desenvolveram um método que permite a produção dessas células em condições ambientes, sem a necessidade de rigoroso controle de umidade e temperatura. O professor André Sarto Polo, coordenador do estudo, destaca que essa abordagem pode facilitar a produção industrial dessas células solares.
A pesquisa, apoiada pela FAPESP, incorporou cátions de formamidínio (FA+) em perovskitas baseadas em metilamônio (MA+). Os cientistas testaram a estabilidade das células solares ao longo de noventa dias, expostas a condições de temperatura e umidade ambiente. As células que continham mais de 25% de FA+ mantiveram 80% da eficiência após esse período, enquanto as sem FA+ apresentaram queda acentuada na eficiência e falharam em trinta dias.
O aumento da durabilidade é atribuído ao crescimento dos grãos na estrutura cristalina da perovskita, que reduz a extensão das bordas, pontos críticos de acúmulo de umidade. Essa modificação estrutural resulta em menor degradação e melhor desempenho das células solares ao longo do tempo.
A pesquisa, realizada durante o doutorado de Lucas Polimante, abre novas perspectivas para o desenvolvimento de células solares de perovskita mais duráveis e com custos de produção reduzidos. O estudo recebeu apoio financeiro de diversas instituições, incluindo o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Iniciativas como essa merecem ser apoiadas pela sociedade civil, pois podem levar a inovações que beneficiam o setor energético e promovem a sustentabilidade. A união em torno de projetos que buscam soluções para a durabilidade das células solares pode impactar positivamente o futuro da energia renovável.
Projeto de Lei 1725/25 proíbe novas explorações de petróleo na Amazônia. Ivan Valente argumenta que a medida é necessária para evitar desastres ambientais e promover a recuperação da região. A proposta inclui um plano de transição para operações existentes e financiamento através de compensações ambientais. A discussão está acirrada no governo, com apoio de Lula e resistência de Marina Silva. Se aprovado, pode encerrar os planos da Petrobras na área.
Cerca de 400 famílias do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a Usina São José para protestar contra a contaminação do Rio Piracicaba, resultando em intervenção policial com gás lacrimogêneo.
Chuvas intensas são esperadas na faixa centro-leste do Brasil nesta sexta-feira (25), com volumes de até 100 mm e ventos de até 100 km/h, conforme alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão é de que as instabilidades atinjam principalmente o norte de São Paulo, além de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e sul do Espírito Santo. A região norte também está sob alerta, com possibilidade de chuvas fortes no Amazonas, Pará, Amapá e Maranhão. Fique atento às atualizações meteorológicas.
Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) visa preservar florestas tropicais. A iniciativa, lançada na Semana do Clima da ONU, promete pagamentos anuais por hectare preservado, incentivando países a manterem suas florestas.
A Apib destaca a demarcação de terras indígenas como crucial para o clima. Celebridades apoiam a causa, alertando sobre ameaças e consequências ambientais.
Pesquisadores e vinícolas do Rio Grande do Sul adotam novas tecnologias para enfrentar desafios climáticos na vitivinicultura, resultando em uma safra excepcional. A Serra Gaúcha, apesar da estiagem em outras regiões, obteve alta qualidade na produção de uvas, com práticas inovadoras que garantem resiliência e sustentabilidade.