Três pinguins-de-magalhães foram avistados na praia de Itaipu, em Niterói, enquanto um pinguim debilitado foi resgatado no Arpoador e quatro mortos encontrados na Praia da Reserva. A presença desses animais, que migram da Patagônia em busca de alimento, levanta preocupações sobre sua saúde e bem-estar. O Projeto de Monitoramento de Praias orienta a população a não se aproximar e a reportar avistamentos.
Na manhã de um dia ensolarado, três pinguins-de-magalhães foram avistados na praia de Itaipu, em Niterói, surpreendendo os banhistas que estavam aproveitando o calor. A cena inusitada rapidamente se espalhou pelas redes sociais, com internautas relatando avistamentos semelhantes em outras praias da cidade, como Camboinhas. Esses pinguins costumam migrar da Patagônia Argentina durante o inverno, buscando águas mais quentes e alimento.
De acordo com o biólogo marinho Ricardo Gomes, a presença desses animais na costa brasileira pode ser resultado de desorientação ou debilidade, levando-os a se aproximar da areia. Ele recomenda que, ao encontrar um pinguim na praia, as pessoas não se aproximem e acionem o Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) pelo telefone 0800-999-5151.
Na última semana, um pinguim debilitado foi resgatado na Praia do Arpoador, apresentando sinais de hipotermia. O animal foi encaminhado para reabilitação na unidade do PMP em Botafogo. No mesmo dia, quatro pinguins mortos foram encontrados na Praia da Reserva, entre a Barra da Tijuca e o Recreio, e foram recolhidos para autópsia.
A coordenadora da Econservation, Suellem Santiago, explicou que frequentemente os pinguins chegam à costa brasileira em estado crítico, com baixa reserva de gordura e exaustão, o que pode resultar em morte. Esses dados ressaltam a importância de ações de proteção e monitoramento para a preservação da fauna marinha.
O avistamento de pinguins nas praias do Rio de Janeiro é um fenômeno que tem se tornado mais comum, mas também traz à tona a necessidade de cuidados e intervenções adequadas. A presença desses animais, embora encantadora, é um sinal de alerta sobre as condições do ambiente marinho e a saúde da fauna local.
Neste contexto, a mobilização da sociedade é fundamental para apoiar iniciativas que visem a proteção e reabilitação desses animais. Projetos voltados para a conservação da vida marinha podem fazer a diferença na recuperação e preservação das espécies ameaçadas, promovendo um futuro mais sustentável para nossos oceanos.
Neste Dia do Meio Ambiente, a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 48% das indústrias brasileiras investem em energias renováveis, um aumento significativo em relação a 2023. O Nordeste lidera com 60% de adoção.
O BNDES destina R$ 1 bilhão para a Atlas Renewable Energy construir 11 usinas solares em Minas Gerais, gerando 2.100 empregos e iniciando operações em 2026. O projeto reforça a agenda verde do banco.
Um surto de circovírus compromete a reintrodução da ararinha-azul na Bahia, levando o ICMBio a suspender o programa e a Blue Sky a se opor à captura das aves em vida livre. A situação gera tensões entre as partes envolvidas.
Belém sedia o XVII Fórum Nacional de Governadores, onde serão definidas as contribuições dos estados para a COP 30, que ocorrerá de 10 a 21 de novembro, reunindo mais de 190 países. O evento, que começa às 10h no Parque da Cidade, contará com a presença de governadores e autoridades, abordando temas como descarbonização e justiça ambiental.
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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e o Banco Mundial firmam parceria com um empréstimo de US$ 500 milhões e doação de US$ 2 milhões para projetos no Nordeste. A 3ª missão técnica de alinhamento, de 18 a 22 de agosto, visa estruturar o financiamento para o desenvolvimento regional, focando em segurança hídrica e bioeconomia.