O Operador Nacional do Sistema (ONS) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) buscam aumentar o escoamento de energia no Nordeste para viabilizar projetos de hidrogênio verde, enfrentando desafios de infraestrutura. O ONS estuda liberar até 1,8 GW na região, mas empresas de hidrogênio verde enfrentam dificuldades para acessar a rede elétrica, essencial para investimentos em 2026.
O Operador Nacional do Sistema (ONS) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estão avaliando maneiras de aumentar o escoamento de energia no Nordeste do Brasil. Essa ação visa permitir que projetos de hidrogênio verde tomem decisões finais de investimento já em 2026. Há a possibilidade de criar espaço para a injeção de pelo menos 1 gigawatt (GW) entre os estados do Ceará e Piauí, que concentram os maiores projetos de hidrogênio verde do país.
No último mês, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negou recursos a várias empresas do setor, como Solatio e Casa dos Ventos, que contestaram decisões do ONS. O operador justificou que a região enfrenta um excesso de geração de eletricidade em certos períodos e a falta de linhas de transmissão adequadas para suportar o fluxo necessário. Os projetos de hidrogênio verde requerem grandes quantidades de energia, como o da Solatio, que prevê uma capacidade instalada de 3 GW.
Os projetos localizados no porto de Pecém, no Ceará, superam 5 GW, e todos têm previsão de decisão final de investimento para 2026. Um funcionário do ONS expressou ceticismo sobre a viabilidade de todos os projetos, citando a escassez de equipamentos no mercado global. O ONS está relutante em aumentar a margem de escoamento para esses empreendimentos, mas planeja sugerir obras que possam abrir espaço para uma capacidade adicional de até 1,8 GW na região.
Embora essa quantidade seja inferior à soma dos projetos que devem ser aprovados em 2026, o setor acredita que pode ser suficiente para facilitar as decisões de investimento. A presidente da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV), Fernanda Delgado, destacou que as empresas precisam de um parecer de acesso à rede elétrica para garantir financiamentos. O ONS deve remapear o processo para encontrar essa capacidade adicional.
A EPE está prevista para divulgar estudos sobre as estruturas necessárias para garantir o escoamento de mais 4 GW no Nordeste, o que pode impactar o cronograma das empresas. A pressão política em torno da localização das novas estruturas é intensa, com governadores buscando garantir que seus estados sejam beneficiados. O chefe de expansão de transmissão da EPE, Thiago Dourado, afirmou que o estudo deve priorizar áreas como Pecém e Piauí.
Recentemente, a Aneel decidiu que grandes empreendimentos precisarão pagar garantias ao solicitar acesso à rede elétrica. Esse mecanismo visa filtrar projetos com maior viabilidade financeira. A exigência de garantias pode ajudar a assegurar que apenas projetos sólidos avancem, beneficiando a infraestrutura energética da região. Em tempos de desafios como esses, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável e a transição energética.
Em 2025, o Ártico registrou o menor pico de gelo marinho em 47 anos, com 14,33 milhões de km², refletindo os impactos das mudanças climáticas. A Antártida também teve a segunda menor cobertura de gelo, evidenciando a crise ambiental.
Estudo revela que a interrupção do pastejo na Caatinga não recupera a saúde do solo. Pesquisadores sugerem adubação verde e plantio de árvores para restaurar ecossistemas degradados em Pernambuco.
A instalação "Forest Gens" na 19ª Bienal de Veneza revela a Amazônia como um espaço moldado por milênios de engenharia humana, desafiando a visão de floresta intocada e propondo novas soluções para conservação e urbanização. A obra, que combina mapas e dados históricos, destaca a interação entre cultura e natureza, sugerindo que cidades amazônicas podem liderar a transição climática.
A população de baleias jubarte, que quase foi extinta na década de 1980, agora chega a 30 mil, com avistagens em novas regiões, como Ilhabela, e um guia de segurança foi criado para proteger os animais e turistas.
Ministério da Integração reconhece emergência em Açailândia e Barra do Corda, permitindo acesso a recursos para defesa civil. Maranhão acumula 33 reconhecimentos por desastres naturais.
Investimentos em saneamento básico e gestão hídrica são anunciados no Amapá. O ministro Waldez Góes destaca a urgência da melhoria na infraestrutura e qualidade da água na região. O evento, promovido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), apresentou estudos e ações para enfrentar os desafios do saneamento no Amapá. O ministro enfatizou que a política sanitária é um dos maiores problemas ambientais da Amazônia. Um estudo sobre os benefícios econômicos da universalização do saneamento será realizado, com investimento de R$ 105 mil. Além disso, um curso sobre o Marco Legal do Saneamento começará em maio de 2025, visando capacitar gestores. A coleta simbólica de água no Rio Amazonas também marcou a importância da bacia hídrica para a população local.