Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia descobriram que a forma de despejar água no café impacta a extração do sabor, recomendando um fluxo constante e de altura elevada para otimizar o preparo. Essa técnica não só melhora o sabor, mas também reduz o desperdício, contribuindo para a sustentabilidade na produção de café.
Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia descobriram que a maneira como a água é despejada sobre o pó de café pode afetar significativamente a extração do sabor. O estudo, que combina princípios da química molecular e da física dos fluidos, visa otimizar o preparo do café, garantindo uma experiência mais rica e saborosa. A pesquisa sugere que um fluxo constante e de altura elevada é essencial para maximizar a extração dos compostos aromáticos.
Os cientistas realizaram experimentos utilizando partículas de gel de sílica em um funil de vidro para simular filtros de café. Os resultados mostraram que a água deve ser despejada de forma contínua, criando um “efeito avalanche” que redistribui o pó dentro do filtro. Essa técnica assegura que toda a superfície do pó seja atingida pela água, resultando em uma extração uniforme e um sabor mais intenso.
Os pesquisadores alertam sobre os erros comuns no preparo do café. Fluxos irregulares ou fracos podem comprometer a extração, deixando partes do pó secas e mal aproveitadas. Para evitar isso, é fundamental manter um fio contínuo de água, controlando o fluxo para que o pó não se acomode apenas em alguns pontos, o que pode levar a um desperdício de sabor.
Além de aprimorar a experiência sensorial, essa técnica também contribui para a sustentabilidade. Ao extrair mais sabor com menos grãos, há uma economia de matéria-prima, o que é especialmente relevante em um cenário de mudanças climáticas que afetam a produção de café em países como Brasil, Etiópia e Indonésia.
A proposta dos cientistas é que tanto a indústria quanto os consumidores adotem essas pequenas mudanças no preparo do café. Ajustes simples, como a altura e o fluxo da água, podem reduzir o desperdício e melhorar a qualidade da bebida, beneficiando tanto o paladar quanto o meio ambiente.
Essa descoberta pode inspirar iniciativas que promovam a conscientização sobre práticas sustentáveis no consumo de café. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visem a redução do desperdício e a valorização de métodos de preparo que respeitem o meio ambiente.
Sebastião Salgado, fotógrafo e ambientalista, deixou um legado sobre a Amazônia, enquanto a Câmara dos Deputados avança com um projeto de lei que ameaça a legislação ambiental e a biodiversidade brasileira.
A indústria de tintas no Brasil, representada pela Abrafati, busca reduzir em 25% sua pegada de carbono até 2030, com base nas emissões de 2023. O setor, que emitiu cerca de 44,5 mil toneladas de CO₂, enfrenta desafios significativos para alcançar essa meta.
O Pará alcançou a menor área sob alertas de desmatamento em uma década, com 1.325 quilômetros quadrados, refletindo uma queda de 21% em relação ao período anterior e de 66% em comparação a 2020. O governador Helder Barbalho destaca que essa redução é resultado de um esforço conjunto em fiscalização e valorização da produção responsável.
A tripulação da Voz dos Oceanos, liderada pela Família Schurmann, constatou a alarmante poluição por plásticos no Oceano Índico, reforçando a urgência de ações contra a degradação marinha. A experiência impactante destaca a necessidade de conscientização e engajamento social para reverter esse cenário crítico.
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Uma baleia-azul foi avistada em Ilhabela, São Paulo, em um evento raro que levanta preocupações sobre sua saúde e a aproximação à costa. O Instituto Verde Azul investiga as causas desse fenômeno.