Ambientalistas, liderados por Isabelle de Loys, denunciam o plantio irregular de espécies invasoras no Parque do Flamengo, patrimônio tombado pelo Iphan e reconhecido pela Unesco, exigindo ações da prefeitura.

Ambientalistas expressam preocupação com o plantio irregular de árvores no Parque do Flamengo, também conhecido como Aterro do Flamengo, que se estende do Aeroporto Santos Dumont até a Praia de Botafogo. Relatos indicam que moradores têm introduzido mudas de espécies invasoras, não previstas no paisagismo original de Roberto Burle Marx. Há alegações de que a própria prefeitura também teria contribuído para essa situação. A arquiteta Isabelle de Loys destacou em suas redes sociais o plantio de uma leucena, classificando-a como uma “verdadeira praga ambiental”.
Isabelle lembrou que o parque é um bem tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e que qualquer alteração em seu paisagismo requer autorização formal. Ela criticou o manejo atual da Fundação Parques e Jardins, responsável pela manutenção do local, e afirmou que espécies invasoras estariam sendo introduzidas pelo poder público. “A prefeitura tem feito plantio de algumas espécies no Aterro do Flamengo, e entre elas está a leucena, que deve ser combatida”, postou.
O arquiteto e paisagista José dos Guimaraens, que acompanha a introdução de espécies não originais há dez anos, relatou que árvores como mangueiras e goiabeiras foram plantadas sem autorização. Ele também mencionou que a prefeitura já plantou árvores fora do padrão do projeto original, como um aldrago próximo ao Museu de Arte Moderna (MAM), onde deveriam estar quixabeiras. Guimaraens destacou que algumas palmeiras raras estão morrendo sem reposição adequada.
Segundo Guimaraens, o Parque do Flamengo, que faz parte do tombamento da Unesco, carece de cuidados. Ele afirmou que a população tem plantado árvores que alteram o projeto paisagístico, e que muitas espécies originais estão em falta. “O parque está abandonado. As pessoas podem fazer o que quiserem, inclusive alterar um projeto de paisagismo que é um patrimônio nacional”, reclamou.
Os ambientalistas exigem que a prefeitura tome medidas efetivas para conter as mudanças irregulares e recompor áreas descaracterizadas. A Fundação Parques e Jardins não respondeu aos pedidos de comentário até a publicação desta reportagem. A situação do Parque do Flamengo levanta questões sobre a preservação de espaços públicos e a responsabilidade das autoridades em manter a integridade de patrimônios reconhecidos mundialmente.
Nossa união pode ser fundamental para reverter essa situação e garantir a preservação do Parque do Flamengo. Projetos que visem a recuperação e a manutenção desse espaço devem ser apoiados pela sociedade civil, promovendo um ambiente mais saudável e respeitando o legado de Burle Marx.

Governos de Goiás e do DF formam comitê de crise para realocar 10,5 mil metros cúbicos de chorume em Padre Bernardo, após desabamento no Aterro Ouro Verde, visando evitar danos ambientais. A Caesb fornecerá suporte técnico para monitoramento e tratamento.

O presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, não comparecerá à COP-30 em Belém devido aos altos custos da viagem, sendo substituído pelo ministro do Meio Ambiente. A ministra Marina Silva criticou os preços abusivos de hospedagem, que chegam a ser até 15 vezes maiores que o normal, o que pode comprometer a participação de delegações e os acordos climáticos.

Niterói se destaca no Brasil ao alcançar a terceira posição em saneamento básico, com 100% de cobertura de água e 95,6% de esgoto tratado, após investimentos de R$ 197 milhões. O prefeito Rodrigo Neves celebra o resultado como fruto de planejamento e parcerias.

A Rua Gonçalo de Carvalho, em Porto Alegre, foi reconhecida como Patrimônio Histórico, Cultural, Ecológico e Ambiental após mobilização comunitária contra construção que ameaçava suas árvores centenárias.

Ministérios do Meio Ambiente e dos Transportes firmam acordo para discutir o licenciamento da BR-319, gerando preocupações sobre desmatamento e riscos ambientais na Amazônia. A proposta inclui ações para governança e proteção da região.

Especialistas criticam o projeto de lei do licenciamento ambiental (2.159/2021) por fragilizar regras, permitir autolicenciamento sem estudos e limitar a Avaliação de Impacto Ambiental. Manifestações contra o PL ocorrem em São Paulo.