O Índice de Vulnerabilidade a Chuvas Extremas (IVCE), criado pela UFF, utiliza inteligência artificial para prever chuvas intensas e identificar áreas de risco no Rio de Janeiro, afetando 599 mil domicílios. A ferramenta visa auxiliar a administração pública na proteção de cidadãos e no planejamento de intervenções, destacando desigualdades regionais nos impactos das chuvas.

O aumento dos eventos climáticos extremos levou à criação do Índice de Vulnerabilidade a Chuvas Extremas (IVCE) no Rio de Janeiro. Desenvolvido pelo grupo de pesquisa RioNowcast+Green da Universidade Federal Fluminense (UFF), o IVCE utiliza inteligência artificial (IA) para prever chuvas intensas e identificar áreas de risco. Lançado em abril, o índice analisa dados de estações telemétricas, pluviômetros, radares e radiossondagem, revelando que aproximadamente 599 mil domicílios estão em perigo, com 25% deles sob vulnerabilidade muito alta.
O IVCE classifica áreas como Santa Teresa, Rocinha e Pavão-Pavãozinho, onde mais de mil endereços estão em regiões de risco extremo. A coordenadora do projeto, Mariza Ferro, destaca que os modelos de IA serão utilizados por órgãos públicos para preparar equipes de monitoramento e proteger a população. O índice também permite que a administração pública planeje intervenções, como a instalação de sirenes de alerta e rotas de fuga.
Ferro ressalta a desigualdade nos impactos das chuvas em diferentes regiões. Um mesmo volume de chuva pode causar danos distintos em bairros com infraestrutura desigual. Por exemplo, 50 milímetros de chuva em Copacabana têm consequências diferentes do que na Rocinha. Essa análise crítica é fundamental para entender o que constitui um evento extremo, considerando as condições urbanas locais.
A próxima fase do projeto inclui a geração de mapas de risco dinâmicos com base em previsões meteorológicas em tempo real. Além disso, o grupo começará a mapear ilhas de calor, ampliando a compreensão sobre os desafios climáticos enfrentados pela cidade. O projeto está alinhado com as diretrizes do Prêmio Jovem Cientista, que busca incentivar soluções inovadoras para as mudanças climáticas.
O Prêmio Jovem Cientista, em sua 31ª edição, tem como tema “Resposta às Mudanças Climáticas: Ciência, Tecnologia e Inovação como Aliadas”. A iniciativa visa premiar projetos que promovam a resiliência e o combate ao aquecimento global. Os interessados têm até 31 de julho para se inscrever, com prêmios que variam de R$ 12 mil a R$ 40 mil, além de bolsas do CNPq e laptops.
Iniciativas como o IVCE são essenciais para a proteção das comunidades vulneráveis. A mobilização da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que visem a mitigação dos impactos das mudanças climáticas e a promoção de soluções sustentáveis. Juntos, podemos fazer a diferença e ajudar aqueles que mais precisam em momentos de crise.

Após flagrante do Globocop, ICMBio programou inspeção na APA de Guapimirim, onde lixo se acumula em manguezais, afetando ecossistemas e a saúde de espécies locais. A situação reflete um problema estrutural de décadas.

Movimento "Mãos da Transição" destaca jovens agroecologistas, como Willians Santana e Ana Karoliny Calleri, que mostram resultados positivos e atraem novos agricultores para práticas sustentáveis.

O governo brasileiro enfrenta críticas sobre os altos preços de hospedagem para a COP30 em Belém, mas a ministra Marina Silva garante que delegações de países vulneráveis estarão presentes. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o governo está trabalhando para reduzir os custos das acomodações, assegurando a participação de delegações de nações afetadas pelas mudanças climáticas.

O Brasil se prepara para sediar a COP30 em novembro de 2023, enfrentando desafios nas negociações climáticas e buscando consenso no Brics sobre metas e financiamento. O presidente Lula destaca a urgência de ações concretas.

A pesquisa do Ideia Instituto de Pesquisa revela que a sociedade brasileira vê o hidrogênio de baixa emissão como solução para a mobilidade, com 26% acreditando que o Brasil pode ser referência global. A descarbonização da navegação é urgente e necessária.

O Dia do Ciclista, celebrado em 19 de agosto, destaca a mobilidade sustentável e a segurança no trânsito, em memória ao biólogo Pedro Davison, vítima de um acidente em Brasília. A audiência pública na Câmara Legislativa do DF evidenciou a crescente preocupação com a segurança dos ciclistas, enquanto o governo prioriza o transporte motorizado, comprometendo parques e espaços de lazer. É essencial repensar as políticas de mobilidade, priorizando ciclovias e transporte público, para garantir uma cidade mais segura e saudável.