Pesquisas indicam que mensagens educativas sobre o exame de Papanicolau são mais eficazes do que aquelas que abordam dor. A maioria das jovens busca informações sobre saúde no TikTok, revelando novas formas de conscientização.
Uma pesquisa recente destaca a eficácia de mensagens educativas sobre o exame de Papanicolau, superando aquelas que enfatizam dor e desconforto. O estudo, conduzido por Ciera Kirkpatrick, da Universidade de Nebraska, e LaRissa Lawrie, da Universidade do Missouri, revela que a abordagem centrada no conhecimento é mais bem recebida pelo público. Isso é especialmente relevante, considerando que o exame é crucial para a detecção precoce do câncer cervical, recomendando-se que mulheres entre 25 e 59 anos o realizem periodicamente.
O exame de Papanicolau analisa células do colo do útero para identificar alterações que podem indicar câncer ou outras doenças. As especialistas ressaltam que, embora o exame deva ser feito anualmente, após dois resultados normais consecutivos, a frequência pode ser reduzida para a cada três anos. A pesquisa também mostrou que a apresentação do espéculo, ferramenta utilizada durante o exame, não desencorajou as mulheres quando a mensagem focava na importância do procedimento.
Kirkpatrick explica que o estudo é um dos primeiros a investigar como a demonstração de procedimentos médicos nas redes sociais pode impactar a percepção do público. Embora algumas jovens tenham relatado medo ao ver o espéculo, a reação não foi tão intensa quanto o esperado. A pesquisa indica que vídeos que abordam a dor e o desconforto têm um efeito negativo, reduzindo a probabilidade de as mulheres realizarem o exame.
As taxas de câncer cervical caíram significativamente entre as décadas de 1970 e 2000, em grande parte devido à conscientização e ao aumento da realização do exame. No entanto, a taxa de incidência estabilizou-se, possivelmente devido ao aumento de mulheres que atrasam a realização do exame. A falta de conhecimento sobre a importância do Papanicolau é uma barreira significativa, especialmente entre mulheres jovens de até 29 anos.
O estudo também revelou que 65,5% das mulheres jovens buscam informações sobre saúde no TikTok, com 92,4% encontrando essas informações de forma involuntária. Isso demonstra a relevância das redes sociais como um canal de disseminação de informações de saúde, especialmente entre o público jovem. A utilização de vídeos curtos e informativos pode ser uma estratégia eficaz para aumentar a conscientização sobre a importância do exame de Papanicolau.
Iniciativas que promovem a educação em saúde e o acesso a informações confiáveis são essenciais para incentivar a realização de exames preventivos. A união da sociedade civil pode ser um fator determinante para apoiar projetos que visem aumentar a conscientização sobre a saúde da mulher e a importância do exame de Papanicolau, contribuindo para a prevenção do câncer cervical.
Pesquisa da FMB-Unesp indica que a suplementação de 2.000 UI de vitamina D pode aumentar a eficácia da quimioterapia em mulheres com câncer de mama, resultando em 43% de remissão. O estudo envolveu 80 mulheres e sugere um papel promissor da vitamina D no tratamento oncológico.
Casos de febre oropouche saltaram de 833 em 2023 para 13.721 em 2024, com mortes. Pesquisadores alertam que eventos climáticos, como o El Niño, impulsionam a disseminação do vírus.
A cifose, curvatura excessiva da coluna, afeta a qualidade de vida de muitos idosos, sendo causada por má postura e osteoporose. Exercícios e hábitos saudáveis podem ajudar na prevenção e manejo dessa condição.
Colchões e roupas de cama infantis liberam substâncias químicas nocivas, alertam estudos. Pesquisadores da Universidade de Toronto identificaram ftalatos e retardantes de chama que prejudicam o desenvolvimento infantil. Os estudos revelam que esses produtos químicos estão presentes em colchões de marcas conhecidas e de baixo custo, aumentando a exposição das crianças a riscos de saúde. A pesquisa destaca que o calor e o peso das crianças durante o sono intensificam a liberação dessas substâncias. Especialistas pedem padrões mais rigorosos para garantir a segurança dos produtos infantis.
A OPAS e o Tecpar se reuniram para expandir a produção em saúde e validar o Kit Biomol HPV Alto Risco, visando fortalecer a cooperação técnica e a inovação na saúde na Região das Américas.
Kelly Willis, da Forecasting Healthy Futures, lidera evento no Rio sobre saúde e mudanças climáticas, destacando a urgência de sistemas de saúde resilientes e vacinas.