Alexander Zverev, após sua eliminação em Wimbledon, expressou solidão e falta de motivação, considerando terapia. Jogadores como Naomi Osaka e Aryna Sabalenka também abordaram a pressão e a saúde mental no tênis.
A saúde mental no tênis tem ganhado atenção significativa, especialmente após o desabafo do tenista Alexander Zverev, que, após ser eliminado na primeira rodada de Wimbledon, expressou sua solidão e falta de motivação. O atleta de 28 anos revelou à imprensa que se sente vazio e sem felicidade fora das quadras, considerando até a possibilidade de buscar terapia. Esses comentários surgem quatro anos após a retirada de Naomi Osaka de Roland Garros, onde ela também compartilhou sua luta contra a depressão.
Naomi Osaka, ex-número 1 do mundo, comentou sobre os sentimentos de Zverev, afirmando que não se sente à vontade para dar conselhos. Ela destacou a seriedade da vida e mencionou sua própria ausência no torneio de Queen’s, citando a falta de preparo mental após sua experiência em Roland Garros. A pressão sobre os atletas é um tema recorrente, e suas experiências pessoais refletem a necessidade de discutir abertamente a saúde mental no esporte.
A tenista bielorrussa Aryna Sabalenka, atual número 1 do mundo, apoiou Zverev, enfatizando a importância de falar sobre problemas emocionais. Sabalenka, que faz terapia há cinco anos, acredita que abrir-se sobre as dificuldades é essencial para a resolução dos problemas. Ela destacou que reprimir sentimentos pode ser destrutivo e que a comunicação é um passo importante para a cura.
Emma Navarro, número 10 do ranking da WTA, também abordou a pressão enfrentada pelos tenistas, afirmando que é desafiador manter uma atitude positiva quando as derrotas são frequentes. Ela mencionou que muitos jogadores se tornam seus próprios críticos e que a atenção da mídia pode ser avassaladora, especialmente para jovens atletas. Navarro expressou preocupação com a forma como essa pressão afeta a saúde mental de jogadores em início de carreira.
Madison Keys, tenista norte-americana, acrescentou que a identidade dos jogadores muitas vezes se torna absorvida pelo tênis desde a juventude. Essa situação pode impactar negativamente a autoimagem, especialmente em períodos difíceis no circuito. Keys aconselhou os colegas a se cercarem de um bom sistema de apoio e a evitarem a exposição excessiva nas redes sociais, que podem intensificar a pressão e as críticas.
Esses relatos de atletas de elite destacam a urgência de abordar a saúde mental no esporte. A união em torno desse tema pode gerar iniciativas que ofereçam suporte a jogadores em dificuldades. Projetos que promovam a saúde mental e o bem-estar emocional no esporte devem ser incentivados pela sociedade civil, criando um ambiente mais saudável e acolhedor para todos os atletas.
Monique Malcher, escritora premiada, lança seu primeiro romance "Degola" na Flip, abordando sua infância em uma ocupação em Manaus e a representação da Amazônia. A obra reflete sua busca por narrar histórias não contadas.
No dia 23 de novembro, a Defensoria Pública de São Paulo lança o mutirão "Direito às Origens", em parceria com a Associação Brasileira de Pessoas Adotadas, para auxiliar adotivos na busca por informações sobre sua origem biológica. A ação, que ocorre no auditório da Defensoria, reforça o direito ao acesso a informações garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e visa conscientizar sobre esse direito ainda pouco conhecido.
O presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, não participará da COP30 em Belém devido aos altos custos da viagem, levantando preocupações sobre a legitimidade das negociações e a inclusão da sociedade civil.
A plataforma "Feel Brasil" foi lançada, reunindo 101 experiências turísticas sustentáveis em cinco regiões, com foco em micro e pequenas empresas, 59% delas lideradas por mulheres. A iniciativa visa promover inclusão e fortalecer a economia local.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) investe em energia sustentável no Nordeste, com R$ 580 milhões em projetos que geram empregos e inclusão social. A Central Geradora Eólica Seridó e o Complexo Solar Monte Verde promovem desenvolvimento econômico e social, descentralizando a produção de energia e beneficiando comunidades locais.
O Grupo Corpo, em sua nova coreografia "Piracema", utiliza 82 mil latas de sardinha para explorar a relação do homem com a natureza e a transformação, celebrando seus 50 anos de arte. A obra, que reflete a identidade brasileira, destaca a urgência de uma nova relação ecológica, unindo dança e música de forma inovadora.