O Grupo Corpo, em sua nova coreografia "Piracema", utiliza 82 mil latas de sardinha para explorar a relação do homem com a natureza e a transformação, celebrando seus 50 anos de arte. A obra, que reflete a identidade brasileira, destaca a urgência de uma nova relação ecológica, unindo dança e música de forma inovadora.
O Grupo Corpo, uma das principais companhias de dança do Brasil, celebra cinco décadas de trajetória com a estreia da nova coreografia "Piracema", criada por Rodrigo Pederneiras e Cassi Abranches. A obra, que utiliza 82 mil latas de sardinha no cenário, reflete sobre a relação do homem com a natureza e a transformação, temas centrais da identidade brasileira.
A coreografia é inspirada no fenômeno natural da piracema, que se refere ao movimento dos peixes que sobem os rios para desovar. Os onze bailarinos em cena, vestidos inicialmente com collants amarelos, representam essa força da natureza, enquanto seus movimentos evocam a respiração e a transformação, elementos fundamentais da obra.
A trilha sonora, composta por Clarice Assad, combina ritmos afro-brasileiros com batidas eletrônicas, criando uma atmosfera que destaca a simultaneidade das ações no palco. A primeira parte da apresentação aborda a fugacidade da natureza, enquanto a segunda parte traz uma sonoridade mais melódica, refletindo uma união semelhante à de um cardume de peixes.
No final da coreografia, os bailarinos vestem figurinos brilhantes e os movimentos se tornam mais articulados, simbolizando uma nova vida que deve ser inventada. A obra é precedida por "Parabelo", uma coreografia clássica que explora as festas populares nordestinas, mostrando a diversidade cultural do Brasil.
O tema da transformação em "Piracema" também se relaciona com a trajetória do Grupo Corpo, que, ao longo de cinquenta anos, enfrentou desafios financeiros e de visibilidade. A companhia se destaca em festivais internacionais, reafirmando a importância da dança no cenário cultural brasileiro.
Com "Piracema", Pederneiras e Abranches reafirmam a exuberância da arte como um meio de multiplicar sentidos e refletir sobre questões ecológicas, estéticas e políticas. Em tempos de desafios, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas culturais que promovam a dança e a arte no Brasil.
Após três anos de estudos na USP, os crânios de Maria Bonita e Lampião não tiveram DNA extraído, mas a família planeja um museu para preservar sua história e objetos pessoais. O acervo incluirá armas, joias e documentos.
O influenciador Felca gerou um grande debate ao publicar um vídeo de 50 minutos sobre a "adultização" de crianças nas redes sociais, alcançando 36 milhões de visualizações em uma semana. A repercussão levou a ações do Ministério Público e a propostas de lei no Congresso, destacando a necessidade de proteção infantil online. Mesmo sem monetizar o vídeo, Felca se consolidou como uma voz relevante no tema.
O Centro de Inovação para Transição Energética (Etic) da USP promove concurso em que órgãos do setor elétrico desafiam a academia a apresentar soluções inovadoras, com prêmios de R$ 25 mil. Inscrições até 21 de maio.
Marcella Eni Garcia Corrêa, empresária de 29 anos, superou a leucemia após transfusões de sangue e agora conscientiza sobre a importância da doação. Sua história destaca como um gesto anônimo pode salvar vidas.
Lalau e Laurabeatriz celebram trinta anos de parceria com o lançamento dos livros "Abissais" e "Vovôs e Vovós da Floresta", além de uma exposição em São Paulo com ilustrações originais e uma oficina gratuita.
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