A saúde auditiva é crucial para a qualidade de vida dos idosos, com a perda auditiva não tratada sendo um fator de risco para demência. A economia prateada movimentou R$ 1,8 trilhão em 2024, evidenciando a necessidade de atenção a essa questão.
A expectativa de vida no Brasil cresceu mais de trinta por cento nas últimas cinco décadas, refletindo avanços significativos na saúde da população. Contudo, essa longevidade traz à tona a necessidade de uma nova abordagem em relação à saúde, especialmente no que diz respeito à audição, que continua sendo uma área frequentemente negligenciada no envelhecimento. A transformação demográfica também impacta o mercado, com a economia prateada, composta por pessoas com cinquenta anos ou mais, movimentando R$ 1,8 trilhão em 2024, o que representa 24% do consumo privado total no país.
As projeções indicam que esse valor pode alcançar R$ 3,8 trilhões em 2044, correspondendo a 35% do consumo domiciliar privado. Portanto, cuidar da saúde auditiva dessa população é uma demanda social e uma estratégia de longo prazo. A perda auditiva é uma condição comum entre os idosos, mas frequentemente subestimada. Os primeiros sinais muitas vezes passam despercebidos ou são considerados normais no processo de envelhecimento, o que pode atrasar diagnósticos e tratamentos, resultando em consequências graves para a saúde geral.
A audição é fundamental para a manutenção de vínculos sociais e a interação com o ambiente. Quando essa capacidade falha, o indivíduo pode enfrentar isolamento e perda de autonomia. Estudos demonstram que a perda auditiva não tratada está ligada ao declínio das funções cognitivas, como memória e atenção. A The Lancet Commission identificou essa condição como o principal fator de risco modificável para o desenvolvimento de demência, superando outras condições como hipertensão e obesidade.
No Brasil, essa relação foi confirmada em um estudo publicado no Journal of Alzheimer’s Disease, que acompanhou oitocentas e cinco pessoas com mais de cinquenta anos ao longo de oito anos. Os resultados mostraram que 7,7% dos participantes apresentaram perda auditiva, com um declínio cognitivo mais acelerado do que o esperado para a idade. A pesquisa também indicou piora em áreas específicas, como fluência verbal e memória, reforçando a conexão entre saúde auditiva e saúde cerebral.
A perda auditiva, muitas vezes, avança de forma silenciosa. Dificuldades em ambientes ruidosos ou a necessidade de aumentar o volume da televisão são sinais que indicam a necessidade de avaliação. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para preservar funções cognitivas e evitar o agravamento de condições como a demência. Cuidar da audição é, portanto, uma parte crucial do envelhecimento saudável.
Embora a perda auditiva seja mais comum entre os idosos, ela pode afetar pessoas de todas as idades. Em um país onde a expectativa de vida é crescente, é urgente trazer a saúde auditiva para o centro das atenções. Reconhecer os sinais e buscar ajuda especializada pode fazer a diferença na qualidade de vida. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde auditiva e, assim, melhorar a vida de muitos brasileiros.
O aumento da automedicação entre brasileiros gera consequências graves, como a dor de cabeça medicamentosa. O SUS registrou 258 mil atendimentos para enxaqueca em 2024, um salto em relação a 40 mil em 2014. Médicos alertam sobre os riscos da automedicação e a importância do tratamento adequado.
Estudo revela que a Bateria Montreal Toulouse de Avaliação e Linguagem pode diagnosticar precocemente a afasia primária progressiva, melhorando intervenções e tratamentos.
O diagnóstico da urticária no Brasil pode levar até dois anos, devido à falta de alergistas e à complexidade da doença, afetando 20% da população. O acompanhamento médico é crucial para evitar complicações graves.
A Fiocruz e o Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes) lançam o Programa de Treinamento em Autópsias Minimamente Invasivas Guiadas por Ultrassonografia (Amigus), modernizando investigações post mortem. A primeira autópsia foi realizada em junho, promovendo capacitação e avanços na formação médica.
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Com a chegada do inverno, cresce a busca por tratamentos naturais para a tosse alérgica. Estudos comprovam a eficácia do mel, eucalipto e tomilho, mas é essencial cautela no uso.