Uma nova lei sancionada pelo presidente Lula garante acompanhamento nutricional a pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida visa melhorar a saúde e a qualidade de vida de aproximadamente 2 milhões de brasileiros com TEA, que frequentemente enfrentam seletividade alimentar.
Uma nova lei sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assegura que pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) tenham acesso a acompanhamento nutricional pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O decreto, publicado no Diário Oficial da União, estabelece que a terapia nutricional será realizada por profissionais habilitados, seguindo protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas. Essa alteração integra o conjunto de serviços da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, instituída pela Lei 12.764, de 2012.
Estima-se que cerca de dois milhões de pessoas com TEA residam no Brasil, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). O SUS já oferece uma variedade de tratamentos para esses indivíduos, incluindo terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicoterapia e acompanhamento médico com neurologistas e psiquiatras. A inclusão do acompanhamento nutricional representa um avanço significativo na abordagem multidisciplinar necessária para o cuidado dessas pessoas.
Uma pesquisa da Revista da Associação Brasileira de Nutrição (Rasbran) revela que mais da metade das crianças e adolescentes com TEA apresenta seletividade alimentar, caracterizada pela preferência por um número restrito de alimentos. Essa condição pode ser atribuída à sensibilidade sensorial e emocional, levando a dietas repetitivas e carentes em nutrientes essenciais. A intervenção nutricional é crucial para evitar problemas de saúde a longo prazo, como obesidade, anemia e fragilidade óssea.
Os profissionais de saúde poderão realizar avaliações nutricionais regulares, que ajudarão a identificar intolerâncias alimentares e alergias. Essa abordagem não apenas melhora a qualidade de vida das pessoas com TEA, mas também contribui para um tratamento mais eficaz e abrangente. A nova lei reforça a importância de um suporte adequado e especializado, que considere as necessidades específicas de cada indivíduo.
Com a implementação dessa lei, espera-se que o SUS amplie sua capacidade de atender a essa população vulnerável, garantindo um acompanhamento mais completo e eficaz. A inclusão do acompanhamento nutricional é um passo importante para promover a saúde e o bem-estar das pessoas com TEA, permitindo que elas tenham acesso a uma alimentação adequada e equilibrada.
Nossa união pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas com TEA e suas famílias. Projetos que visam apoiar a saúde e o bem-estar desses indivíduos devem ser incentivados pela sociedade civil, promovendo um ambiente mais inclusivo e acolhedor. Juntos, podemos contribuir para um futuro melhor e mais saudável para todos.
O Rio Innovation Week 2025, de 12 a 15 de agosto, no Pier Mauá, contará com Denis Mukwege e Graça Machel, promovendo diálogos sobre saúde, educação e dignidade humana entre gerações. Mukwege abordará a reconstrução de vidas em crises humanitárias, enquanto Machel refletirá sobre tecnologia e justiça social.
A empresa X lançou uma linha de produtos sustentáveis e agora implementará um programa de reciclagem com organizações locais, oferecendo descontos aos consumidores que devolverem itens antigos. Essa iniciativa visa reduzir o impacto ambiental e promover a conscientização ecológica.
Sebastião Salgado, renomado fotógrafo, anunciou sua aposentadoria da fotografia documental após cinquenta anos, devido a sequelas de malária e problemas na coluna. Sua trajetória foi acompanhada pelo Estadão, destacando exposições e projetos impactantes.
O governo de São Paulo e a prefeitura planejam construir dois conjuntos habitacionais na região da Luz, onde antes havia a cracolândia, visando revitalizar a área e oferecer moradia popular. As obras incluem uma praça e um novo centro administrativo, com previsão de início em 2026.
Uma pesquisa inédita revela que o Brasil possui a maior diversidade genética do mundo, com 2,7 mil genomas sequenciados, refletindo a complexa miscigenação da população. O estudo, publicado na revista Science, destaca a influência das ancestralidades indígena, africana e europeia na saúde e doenças, revelando 8,7 milhões de variações genéticas não catalogadas. Essa descoberta pode transformar a medicina no país, contribuindo para diagnósticos e tratamentos mais precisos.
Agricultores paranaenses estão reintroduzindo o cultivo de algodão, com a meta de expandir para 20 mil hectares em cinco anos, impulsionados por novas tecnologias e uma algodoeira.