Uma pesquisa inédita revela que o Brasil possui a maior diversidade genética do mundo, com 2,7 mil genomas sequenciados, refletindo a complexa miscigenação da população. O estudo, publicado na revista Science, destaca a influência das ancestralidades indígena, africana e europeia na saúde e doenças, revelando 8,7 milhões de variações genéticas não catalogadas. Essa descoberta pode transformar a medicina no país, contribuindo para diagnósticos e tratamentos mais precisos.
Uma pesquisa recente revelou que o Brasil é o país com a maior diversidade genética do mundo, resultado do sequenciamento de dois mil e setecentos genomas de brasileiros. O estudo, publicado na revista Science, destaca a influência das ancestralidades indígena, africana e europeia na saúde da população. A análise do DNA humano, que é noventa e nove vírgula nove por cento idêntico entre todas as pessoas, revelou variações que tornam cada indivíduo único.
Os pesquisadores identificaram oito milhões e setecentas mil variações genéticas inéditas, muitas associadas a doenças como hipertensão, colesterol alto, obesidade, malária e tuberculose. A ancestralidade dos brasileiros foi estimada em sessenta por cento europeia, vinte e sete por cento africana e treze por cento indígena, com variações significativas entre as regiões do país. Essa diversidade genética reflete a complexa rede social e étnica que se formou ao longo dos últimos quinhentos anos.
A pesquisa também revelou que, apesar da extinção de noventa por cento dos povos indígenas, fragmentos de seus genomas permanecem nos brasileiros atuais. Além disso, foram encontradas combinações de genomas africanos que não existem na África, resultado da mistura forçada durante o período colonial. O estudo também aborda a violência sexual que ocorreu durante a colonização, evidenciada nas linhagens do cromossomo Y e nas linhagens mitocondriais.
Os dados foram coletados de diversas regiões do Brasil, permitindo uma análise abrangente da miscigenação, que se intensificou entre mil setecentos e cinquenta e mil setecentos e oitenta e cinco, durante a corrida do ouro. As primeiras misturas ocorreram nas regiões Nordeste e Sudeste, expandindo-se posteriormente para o Sul e Norte do país. Essa pesquisa, realizada em parceria com o Ministério da Saúde, visa contribuir para a saúde pública e a medicina de precisão.
Com mais de trinta e seis mil variações genéticas associadas a doenças metabólicas e infecciosas, o estudo abre portas para novas pesquisas que podem melhorar diagnósticos e tratamentos. Os especialistas indicam que algumas variações genéticas se repetem com frequência, sugerindo uma possível seleção natural que favoreceu certos cruzamentos, impactando fatores como fertilidade e resposta imune.
Essas descobertas ressaltam a importância de entender a diversidade genética brasileira para o desenvolvimento de políticas de saúde mais eficazes. Em um cenário onde a união pode fazer a diferença, iniciativas que busquem apoiar a pesquisa e a saúde pública são essenciais para enfrentar os desafios que a população brasileira enfrenta. Projetos que promovam a saúde e o bem-estar da sociedade devem ser incentivados e apoiados por todos.
Fleury alcança 1,8 milhão de usuários das classes C, D e E, superando meta de debêntures ESG. A empresa destaca a importância da acessibilidade à saúde e a redução de resíduos.
Claudia Raia traz ao Brasil a peça "Cenas da Menopausa", após sucesso em Portugal, abordando comédia e diálogo sobre a menopausa. O espetáculo será apresentado em Curitiba e São Paulo, com rodas de conversa inclusivas.
Entre 3 e 13 de julho, São Paulo sediará o São Paulo Audiovisual Hub — Mostra Paulo Gustavo, promovido pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas. O evento, parte do Plano de Desenvolvimento da Indústria Audiovisual Paulista, oferecerá workshops, masterclasses e rodadas de negócios, com foco na formação e internacionalização do setor. Com 490 vagas em oficinas e 32 para projetos audiovisuais, a iniciativa visa consolidar São Paulo como um polo global de audiovisual, gerando emprego e conectando profissionais ao mercado.
Jovens brasileiros buscam atividades manuais, como pintura e cerâmica, para se desconectar do uso excessivo de smartphones, que chega a cinco horas diárias, visando melhorar a saúde mental.
A Nestlé, em parceria com a co.liga e a Fundação Roberto Marinho, premiou três jovens empreendedoras com R$ 5 mil e imersões em suas cozinhas após um programa de formação em gastronomia. O edital a.colher reconheceu projetos inovadores de jovens de 18 a 29 anos, destacando a importância da criatividade e do empreendedorismo na gastronomia brasileira. As vencedoras, após mentorias e treinamentos, visam expandir seus negócios e impactar suas comunidades.
Vídeos sexualizados com imagens geradas por inteligência artificial, que exploram a síndrome de Down, geram polêmica e propostas de criminalização no Congresso. Especialistas alertam sobre desumanização e discurso de ódio.