Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, iniciou um treinamento para mil ativistas ambientais no Brasil, elogiando o país como potencial líder em questões climáticas. Ele destaca a matriz energética renovável e a diplomacia do governo Lula.
Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos e renomado ativista climático, está no Brasil para um treinamento de mil ativistas ambientais. O evento, promovido pelo Climate Reality Project, ocorre no Rio de Janeiro e se estende até o dia dezessete de agosto. Durante sua visita, Gore elogiou a matriz energética renovável do Brasil e a diplomacia do governo Lula, destacando o potencial do país como líder em questões climáticas.
Gore, que já recebeu o Prêmio Nobel da Paz em dois mil e sete, tem se dedicado a influenciar o multilateralismo em questões ambientais. Ele acredita que o Brasil possui uma chance única de sucesso em comparação com outras nações, devido à sua capacidade de representar tanto economias desenvolvidas quanto em desenvolvimento. Em sua apresentação, ele afirmou: "O Brasil tem melhor chance de sucesso que praticamente qualquer outra nação."
O ativista também comentou sobre as recentes negociações em Genebra para um Tratado Internacional do Plástico, que terminaram sem acordo devido à resistência de países produtores de petróleo. Gore criticou a influência da indústria de combustíveis fósseis, afirmando que "é insano permitir que poluidores escrevam as regras." Ele ressaltou a necessidade de construir uma vontade política que possa desafiar essa hegemonia.
Gore, que tem uma longa trajetória no ativismo ambiental desde os anos setenta, destacou a importância de movimentos populares para reverter a atual situação climática. Ele observou que, apesar da instabilidade causada pela política dos Estados Unidos, muitos governos subnacionais e empresas americanas continuam a buscar ações climáticas. O ex-vice-presidente também mencionou a União Europeia como uma força significativa, mas expressou ceticismo em relação à liderança da China.
O ativista se mostrou otimista em relação à próxima Conferência das Partes (COP30), que ocorrerá em Belém, e elogiou a equipe diplomática do governo brasileiro, especialmente a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ele acredita que o Brasil, com sua capacidade de gerar noventa por cento de sua eletricidade a partir de fontes renováveis, pode servir de exemplo para outras nações.
Com a COP30 se aproximando, a mobilização da sociedade civil é crucial. Iniciativas que promovem a educação e a conscientização sobre questões climáticas podem fazer uma diferença significativa. A união em torno de projetos que visam a preservação do meio ambiente é essencial para garantir um futuro sustentável e justo para todos.
Comlurb implementará um plano de R$ 5 milhões para limpar o Complexo Lagunar de Jacarepaguá, criando dez Ecopontos e dois ecoboats, visando reduzir 299,8 toneladas de resíduos diários.
Humberto Campana dá continuidade ao sonho do Parque Campana, um espaço de arte e ecologia em Brotas, promovendo educação ambiental e regeneração da natureza após a morte de seu irmão Fernando.
A Motiva se junta à TNFD, focando na conservação ambiental e na redução de impactos de suas rodovias. A empresa finaliza um estudo para implementar ações de proteção da fauna e reflorestamento.
Brasil se destaca na COP30 com inovações em biocombustíveis e soluções florestais, buscando atrair investimentos e parcerias internacionais para enfrentar desafios climáticos.
Produtores de Belém se reunirão para discutir fornecimento de alimentos na COP30, após correção de edital que excluiu proibição de pratos tradicionais da Amazônia. O evento ocorrerá de 10 a 21 de novembro.
O Ibama investirá R$ 178 mil na aquisição de novos fuzis para intensificar o combate ao crime organizado na Amazônia, após receber R$ 825 milhões do Fundo Amazônia, o maior aporte da história do fundo. Essa ação visa fortalecer a fiscalização ambiental e o controle do desmatamento ilegal, em resposta ao desmonte sofrido durante a gestão de Jair Bolsonaro.