Heleninha Roitman, personagem de Paolla Oliveira em "Vale Tudo", enfrenta recaídas no alcoolismo após o término com Ivan e conflitos com a mãe. A psicóloga Lívia Pires Guimarães destaca a complexidade do vício e a importância da busca por ajuda.
A novela Vale Tudo retrata a batalha de Heleninha Roitman, interpretada por Paolla Oliveira, contra o alcoolismo, destacando sua internação em uma clínica de reabilitação. A personagem, que inicia a trama sóbria após quatro meses de tratamento, enfrenta recaídas quando sua mãe, Odete Roitman, aparece em sua vida. Recentemente, após o término de seu relacionamento com Ivan, Heleninha se afunda novamente no vício, fugindo de casa e se envolvendo em situações de desespero, como quebrar um bar ao ser negada uma bebida.
A psicóloga Lívia Pires Guimarães, especialista em alcoolismo e ex-presidente do Alcoólicos Anônimos do Brasil, explica que o alcoolismo é uma doença crônica e sem cura, que se manifesta de forma sutil. Segundo ela, o uso do álcool afeta o sistema de recompensa do cérebro, levando o indivíduo a priorizar a substância em detrimento de outras responsabilidades, como a família e a saúde. Quando isso ocorre, a situação já é grave.
Heleninha também lida com o transtorno bipolar, que agrava seu quadro de dependência. A psicóloga esclarece que o transtorno provoca oscilações de humor, alternando entre episódios de hipomania e depressão. Essas flutuações podem intensificar o uso de álcool, especialmente em momentos de desequilíbrio emocional. A combinação de alcoolismo e transtorno bipolar é comum e, ao tratar a bipolaridade, é possível melhorar o padrão de consumo de álcool.
As recaídas de Heleninha estão ligadas a frustrações pessoais, como a relação conturbada com sua mãe e a saudade do filho. A psicóloga destaca que pessoas com alcoolismo geralmente têm baixa tolerância à frustração, o que as leva a buscar o álcool como uma forma de escape. O tratamento adequado pode ajudar na autorregulação emocional e na compreensão das complexidades do alcoolismo e da bipolaridade.
Na versão original da novela, a personagem, interpretada por Renata Sorrah, busca ajuda no Alcoólicos Anônimos ao perceber que sua relação com o filho está se deteriorando. Para Lívia, essa representação é crucial, pois pode incentivar a discussão sobre a doença e aumentar a busca por ajuda. O alcoolismo é um tema estigmatizado, e ao quebrar esses tabus, os personagens podem encorajar outros a procurar tratamento.
É fundamental que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam a conscientização sobre o alcoolismo e a saúde mental. Projetos que visam ajudar pessoas em situações semelhantes à de Heleninha podem fazer a diferença na vida de muitos. A união em torno dessas causas pode proporcionar o suporte necessário para aqueles que lutam contra o vício e suas consequências.
O Grupo Boticário abriu inscrições para o curso gratuito de trancista, parte do programa Empreendedoras da Beleza, que visa capacitar mulheres negras e promover inclusão social. As inscrições vão até 12 de julho.
O presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, não participará da COP30 em Belém devido aos altos custos da viagem, levantando preocupações sobre a legitimidade das negociações e a inclusão da sociedade civil.
O Ministério da Saúde anunciou a Chamada de Apoio a Eventos Técnico-Científicos, com R$ 6 milhões disponíveis para fomentar encontros entre pesquisadores e gestores do SUS. A iniciativa visa integrar pesquisas à prática, promovendo educação e divulgação científica. Os valores variam de R$ 100 mil a R$ 250 mil, com eventos programados entre março de 2026 e fevereiro de 2027. Uma nova avaliação em duas fases permitirá recursos em etapas iniciais, aprimorando a seleção de propostas.
Marcelo Gleiser, físico premiado, expressou sua decepção com a humanidade na RIO INNOVATION WEEK, enfatizando a conexão com a natureza e criticando a crença de que a ciência resolverá todos os problemas.
O Ministério da Educação (MEC) elevou o teto de financiamento do Fies para Medicina de R$ 60 mil para R$ 78 mil, a partir do 2º semestre de 2025, mas estudantes ainda enfrentam dificuldades financeiras.
O Programa Mais Médicos, criado em 2013, já conta com 26,4 mil profissionais, atendendo mais de 67 milhões de brasileiros em 4,5 mil municípios. A maioria dos médicos é brasileira e a iniciativa tem gerado impactos positivos na saúde pública.