Levantamento do MEC revela que apenas 59,2% das crianças do 2º ano do ensino fundamental estão alfabetizadas, com metas de 80% até 2030. Enchentes no Rio Grande do Sul impactaram os resultados.
Um levantamento recente do Ministério da Educação (MEC) revelou que apenas 59,2% das crianças matriculadas no 2º ano do ensino fundamental sabiam ler e escrever no ano passado. Essa taxa ficou abaixo da meta de 60%, em parte devido às enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul. O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que o índice de alfabetização nesse estado caiu 19 pontos percentuais, passando de 63,4% em 2023 para 44,7% no ano passado.
O MEC considera alfabetizada a criança que consegue ler e escrever, aceitando pequenos erros ortográficos como desvios comuns. A alfabetização é uma prioridade na gestão do presidente Lula, conforme ressaltou o ministro, que enfatizou a importância de uma base sólida para reduzir a evasão escolar e incentivar a busca por cursos técnicos e ensino superior.
Embora Roraima não tenha participado do levantamento, os dados do MEC ainda são significativos. O ministério estabeleceu metas crescentes para a alfabetização infantil, com o objetivo de alcançar 64% das crianças do 2º ano do ensino fundamental até 2025. Essa primeira fase visa recuperar os índices anteriores à pandemia, com um cronograma que se estende até 2030, quando a meta é que 80% dos alunos estejam alfabetizados.
Para atingir esses objetivos, o MEC intensificará os esforços nos estados com os piores resultados. Municípios e escolas com dificuldades já foram identificados e receberão acompanhamento específico. A estrutura educacional brasileira atribui às prefeituras a responsabilidade pela educação básica das crianças, o que torna essencial o apoio local para o sucesso das iniciativas.
Além da alfabetização, o ministro Camilo Santana planeja iniciar um trabalho focado em matemática, uma área que apresenta um grande déficit de aprendizado. Um estudo da ONG Todos Pela Educação e do Instituto de Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede) revelou que apenas 5% dos alunos do 3º ano do ensino médio dominavam a matemática, indicando a necessidade urgente de uma força-tarefa nessa disciplina.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar a alfabetização e o ensino de matemática são fundamentais para garantir um futuro melhor para as crianças brasileiras. O envolvimento da comunidade pode ajudar a transformar esses desafios em oportunidades, promovendo um ambiente educacional mais forte e inclusivo.
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O Nupens, da USP, destaca-se na produção científica brasileira, com cinco pesquisadores entre os mais citados do país, e inovações como o conceito de ultraprocessados, que relaciona alimentação a doenças crônicas.
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