O alistamento feminino nas Forças Armadas registrou 33.721 inscrições, superando em 23 vezes as vagas disponíveis. Mulheres poderão se incorporar em 2026, com melhorias em infraestrutura e segurança nos quartéis.

O primeiro ano de alistamento feminino nas Forças Armadas do Brasil registrou um total de 33.721 inscrições, conforme divulgado pelo Ministério da Defesa. Este número, que foi anunciado um dia após o término do prazo para inscrições, supera em 23 vezes as 1.465 vagas disponíveis. As oportunidades estão distribuídas entre Brasília e outros 28 municípios em 13 estados, com 1.010 vagas para o Exército, 300 para a Aeronáutica e 155 para a Marinha.
O estado do Rio de Janeiro lidera o número de candidaturas, com 8.102 inscrições, seguido por São Paulo (3.152), Distrito Federal (2.368), Amazonas (2.334) e Pará (2.164). Após a inscrição, as candidatas passarão por quatro etapas de recrutamento: seleção geral, seleção complementar, designação/distribuição e incorporação. As que forem aprovadas se juntarão às Forças Armadas no primeiro ou segundo semestre de 2026.
As mulheres, que até então não podiam se alistar ao completar 18 anos, agora têm a oportunidade de ingressar de forma voluntária, enquanto o serviço militar é obrigatório para os homens. Atualmente, apenas 37 mil mulheres estão na carreira militar, representando 10% do efetivo total. O público masculino, por sua vez, totalizou pouco mais de 1 milhão de alistados, com São Paulo contribuindo com a maior parte, com 271.589 inscrições.
O Ministério da Defesa informou que as mulheres serão alocadas em quartéis que já possuam infraestrutura adequada, incluindo quartos e banheiros adaptados. Para garantir a segurança, está previsto um investimento de R$ 2 milhões no próximo ano, que incluirá a instalação de equipamentos de identificação facial e câmeras de segurança nos alojamentos, visando coibir casos de abuso e assédio.
Essa mudança representa um avanço significativo na inclusão das mulheres nas Forças Armadas, permitindo que elas possam formalizar seu interesse em uma carreira militar. A expectativa é que essa nova política inspire mais mulheres a se juntarem às fileiras, contribuindo para a diversidade e a igualdade de gênero nas instituições militares.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, que pode se mobilizar para garantir que as mulheres tenham as condições necessárias para se desenvolverem em suas carreiras. O fortalecimento de políticas que promovam a inclusão e a segurança nas Forças Armadas é essencial para um futuro mais igualitário.

A Justiça Federal do Pará reintegra militares temporários desligados por diagnóstico de HIV entre 2014 e 2019, assegurando a reserva remunerada e analisando pedidos de indenização. A decisão combate discriminação e busca reparação.

O programa de Passe Livre para vítimas de violência doméstica já cadastrou 1.200 mulheres em menos de duas semanas, oferecendo transporte gratuito para serviços essenciais. A vice-governadora Celina Leão destacou a importância da iniciativa durante a inauguração da Casa da Mulher Brasileira, que visa apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade.

O vídeo do humorista Felca sobre a "adultização" infantil nas redes sociais gerou a apresentação de treze projetos de lei no Congresso Nacional, visando proteger crianças e adolescentes online. Parlamentares de diferentes partidos se uniram para exigir maior responsabilidade das plataformas digitais.

O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) realizou um evento de acolhimento para mães de bebês internados, enfatizando a saúde mental materna e o autocuidado. A iniciativa, que reuniu cerca de 60 mães, promoveu atividades como rodas de conversa e oficinas, destacando a importância do apoio emocional durante o ciclo gravídico-puerperal. A ação está alinhada à Lei nº 7.583/2024, que reforça a atenção à saúde mental materna no Distrito Federal.

O projeto OncoPet do Hospital Regional de Taguatinga promove reencontros emocionantes entre pacientes oncológicos e seus animais de estimação, como o de Jorge Soares e sua cadelinha Mel. Essa iniciativa, coordenada pelo psicólogo Fernando Cabral, visa aliviar a tensão do tratamento e fortalecer o vínculo afetivo, contribuindo para a saúde emocional dos pacientes.

Na Conferência de Baku, países se comprometeram a destinar US$ 300 bilhões anuais até 2035 para ações climáticas em nações em desenvolvimento. O evento "Financiamento climático" em São Paulo discutirá a mobilização de US$ 1,3 trilhão.