A Profile lançou o projeto Agenda30 para conectar empresas a ações sustentáveis na Amazônia, destacando a importância de respeitar as comunidades locais e a floresta antes da COP30 em 2025. A iniciativa visa unir diferentes atores em soluções que beneficiem tanto a floresta quanto os povos indígenas, enquanto a pressão sobre o setor privado aumenta para ações concretas em prol da transição climática.
A Amazônia é um tema central nas discussões sobre preservação e sustentabilidade, especialmente com a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) marcada para novembro de 2025 em Belém. Nesse contexto, a Profile, uma agência de sustentabilidade, lançou o projeto Agenda30, que tem como objetivo conectar empresas a ações sustentáveis na região, enfatizando a importância de respeitar as comunidades locais e a floresta.
A coordenadora de comunicação e marketing do Sistema B, Juliane Souza, destaca que "a Amazônia não precisa ser salva. Ela precisa ser respeitada e escutada". Essa perspectiva reflete uma mudança na abordagem em relação à floresta, que deve ser vista como um ativo a ser valorizado, e não como um problema a ser resolvido. O projeto Agenda30 busca promover essa visão ao facilitar a conexão entre empresas e iniciativas de impacto ambiental na Amazônia.
Com a expectativa de atrair sessenta mil participantes e gerar investimentos de R$ 4,7 bilhões, a COP30 se torna uma oportunidade única para que as empresas demonstrem seu compromisso com a sustentabilidade. Rodrigo Cunha, CEO da Profile, afirma que a iniciativa Agenda30 é uma resposta à trajetória da empresa em sustentabilidade desde 2013, oferecendo um espaço para que o setor privado dialogue e aprenda sobre a transição climática.
A inclusão das comunidades locais, especialmente os povos indígenas, é uma prioridade do projeto. Juliane Souza, executiva quilombola, reforça que o termo "salvar" não representa a demanda atual da floresta, enfatizando a necessidade de unir desenvolvimento e respeito aos saberes tradicionais. A Profile busca conectar empreendedores, startups, grandes empresas e organizações do terceiro setor para encontrar soluções escaláveis que beneficiem tanto a floresta quanto as comunidades.
À medida que a COP30 se aproxima, a pressão sobre o setor privado aumenta, exigindo ações concretas em prol da sustentabilidade. Flora Bitancourt, líder da World Climate Foundation no Brasil, ressalta a importância das agendas preparatórias para garantir avanços reais, afirmando que o engajamento das empresas antes da conferência será crucial para que as soluções climáticas propostas gerem resultados a longo prazo.
Neste cenário, iniciativas como a Agenda30 são fundamentais para promover a união entre diferentes atores em busca de soluções sustentáveis. A mobilização da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que respeitem a Amazônia e suas comunidades, contribuindo para um futuro mais sustentável e justo para todos.
O governo liberou R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para o "Projeto Manejo Integrado do Fogo", focando no combate a queimadas no Cerrado e Pantanal, pela primeira vez fora da Amazônia Legal. A medida, aprovada pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, visa fortalecer a estrutura de combate a incêndios em seis estados, respondendo a emergências ambientais.
Entre janeiro de 2021 e maio de 2023, São Paulo aplicou 4.406 multas por descarte irregular de lixo, com valores de R$ 1.500 a R$ 25 mil. A cidade conta com 129 ecopontos para coleta de resíduos, funcionando de segunda a sábado.
Censo revela que 11,8 milhões de brasileiros residem em Unidades de Conservação, com 131 mil em áreas onde a habitação é ilegal, destacando a presença de comunidades quilombolas e indígenas.
O metano, um gás de efeito estufa, foi negligenciado por anos, mas sua redução é agora urgente. A indústria de petróleo e gás se comprometeu a reduzir emissões até 2030, embora o progresso seja lento.
Fafá de Belém participará do sarau Ciência e Vozes da Amazônia em Lisboa, em julho, e do Fórum Varanda da Amazônia em Belém, em outubro, abordando justiça climática e saberes tradicionais. A artista destaca a importância da Amazônia como centro de vida e cultura, promovendo discussões sobre sustentabilidade e bioeconomia.
Estudo da Unesp revela que a crise climática pode reduzir em até 50% as áreas de cultivo de café no Brasil até 2080, afetando especialmente Minas Gerais. Técnicas de manejo são sugeridas.