Um estudo recente alerta que, com um aquecimento de 1,2 °C, o nível do mar já está subindo, ameaçando comunidades costeiras e acelerando o derretimento das camadas de gelo na Groenlândia e Antártida. A pesquisa, publicada na revista Communications Earth & Environment, revela que a perda de gelo chega a 370 bilhões de toneladas métricas por ano, podendo elevar o nível do mar em vários metros nos próximos séculos. A COP30, que ocorrerá em Belém em 2025, será crucial para discutir a adaptação às mudanças climáticas e os compromissos de redução de emissões.
Dez anos após a assinatura do Acordo de Paris, um novo estudo revela que a meta de limitar o aquecimento global a 1,5 °C pode não ser suficiente para evitar o derretimento acelerado das camadas de gelo polares. Com o aquecimento já em 1,2 °C, a elevação do nível do mar está em andamento, colocando em risco comunidades costeiras em todo o mundo. A pesquisa, publicada na revista Communications Earth & Environment, analisou mais de 150 estudos sobre mudanças no nível do mar.
A Groenlândia e a Antártida estão perdendo gelo a um ritmo alarmante, com uma perda estimada de cerca de 370 bilhões de toneladas métricas por ano. Essa perda de gelo pode resultar em uma elevação de vários metros no nível dos oceanos ao longo dos próximos séculos. O estudo combina dados de observações recentes e modelagens, além de análises do Último Interglacial, um período de aquecimento que ocorreu há aproximadamente 125 mil anos.
Durante o Último Interglacial, o nível do mar subiu até 7,6 metros acima do atual, impulsionado por mudanças orbitais e pelo colapso das camadas de gelo. Os cientistas utilizaram resíduos fósseis, recifes de corais elevados e traços de DNA para reconstituir esse cenário de transformação abrupta do planeta. Os resultados indicam que os sistemas de gelo reagem a aumentos de temperatura mais rapidamente do que se pensava anteriormente.
Andrea Dutton, da Universidade de Wisconsin e coautora do estudo, alertou que "cada fração de grau importa". Ela enfatizou que não é possível simplesmente se adaptar a essas mudanças, pois não há engenharia capaz de conter um aumento abrupto do nível do mar. Atualmente, cerca de 230 milhões de pessoas vivem em regiões costeiras a apenas um metro do nível do mar, e áreas próximas ao Equador, como ilhas do Pacífico e do Caribe, sofrerão os impactos mais imediatos.
O alerta sobre a elevação do nível do mar chega em um momento crítico para a diplomacia climática. A cidade de Belém, no Pará, se prepara para sediar a COP30, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas, em novembro de 2025. O Brasil pretende se posicionar como líder na transição ecológica, prometendo zerar o desmatamento da Amazônia até 2030 e investir em energia limpa e bioeconomia.
Além disso, o país buscará pressionar nações desenvolvidas a cumprirem suas promessas de financiamento climático e debaterá mecanismos de compensação por perdas e danos climáticos. A preservação da Amazônia é crucial para o equilíbrio climático global, e a COP30 será uma oportunidade para a sociedade civil se unir em prol de ações que ajudem a mitigar os impactos das mudanças climáticas.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) aprovou dois projetos de irrigação em Mato Grosso do Sul e Tocantins, com desonerações fiscais significativas. As iniciativas visam aumentar a produção agrícola e promover o uso sustentável da água.
O Congresso Internacional de Sustentabilidade para Pequenos Negócios (Ciclos) ocorrerá em Brasília nos dias 7 e 8 de maio, com foco em práticas sustentáveis e preparação para a COP-30. O evento contará com especialistas renomados e será transmitido ao vivo.
Iniciativa privada na Amazônia avança em práticas sustentáveis, destacando bioeconomia e tecnologias sociais, com apoio de líderes como Alex Dias de Carvalho e João Meirelles.
Uma mancha escura de coloração verde-escura atingiu a orla da Barra da Tijuca, originando-se no Canal da Joatinga e preocupando os praticantes de esportes aquáticos na Praia do Pepê. A situação está sendo monitorada.
Ibama finaliza vistorias na Ferrovia Centro Atlântica na Bahia, identificando falhas de segurança e conservação. Ações visam prevenir acidentes e mitigar riscos ambientais.
Um estudo alerta que mais de 75% das geleiras podem desaparecer se as temperaturas globais alcançarem 2,7ºC até 2100, afetando o nível do mar e o abastecimento de água. A meta de 1,5ºC poderia preservar 54% da massa glaciar.