A atriz Bianca Bin e a Anda lançaram uma petição na Change.org pedindo a transferência do elefante Sandro, que vive há 43 anos no zoológico de Sorocaba, para um santuário. A campanha, apoiada por mais de 40 artistas e com mais de 21 mil assinaturas, visa aliviar o sofrimento do animal, que vive sozinho desde 2020 e apresenta problemas de saúde devido ao confinamento.
A atriz Bianca Bin, em parceria com a Agência de Notícias de Direitos Animais (Anda), lançou uma carta-manifesto na plataforma Change.org, solicitando a transferência do elefante Sandro, que vive há 43 anos no zoológico de Sorocaba (SP), para o Santuário de Elefantes Brasil, localizado na Chapada dos Guimarães (MT). O documento, intitulado "Lugar do Sandro é na manada e não no zoo! Chega de sofrimento", já conta com o apoio de mais de 40 artistas, incluindo Xuxa, Gloria Pires e Lima Duarte, e acumula mais de 21 mil assinaturas.
A campanha surge após uma reviravolta judicial. Em abril, o Ministério Público conseguiu uma ordem para a transferência de Sandro, mas a decisão foi suspensa em julho por uma liminar do desembargador Paulo Ayrosa, do Tribunal de Justiça de São Paulo. A Prefeitura de Sorocaba, responsável pelo zoológico, pediu a suspensão, e o prazo para a remoção do animal expirou.
Sandro está sozinho desde 2020, quando sua companheira, Haisa, faleceu. Um laudo independente anexado à ação judicial aponta que o elefante sofre de dores articulares e problemas nas patas devido ao confinamento em um espaço de 2.000 m², que carece de árvores, lama e estímulos adequados. Em contraste, o santuário no Mato Grosso oferece um espaço de 40.000 m², com florestas e a possibilidade de interação com outros elefantes resgatados.
Bianca Bin expressou sua oposição ao confinamento de animais, afirmando: "Sou fundamentalmente contra zoológicos. Não concordo com o confinamento de animais para entretenimento ou qualquer outro fim." Apesar das críticas ao cativeiro, especialistas destacam que zoológicos desempenham funções importantes de preservação e educação ambiental.
A presidente da Anda, Silvana Andrade, enfatizou que a questão não é apenas uma questão de opinião, mas sim do cumprimento da lei e do dever constitucional de proteger seres sencientes. "Cada dia que passa representa um dia a mais de sofrimento para o Sandro", afirmou. A carta também menciona o caso da elefanta Bambi, que foi transferida em 2020 do mesmo zoológico para o santuário com apoio de artistas e ativistas.
Essa mobilização em torno de Sandro destaca a necessidade de ações coletivas em defesa dos direitos dos animais. Projetos que visam a proteção e o bem-estar de seres sencientes, como Sandro, merecem ser apoiados pela sociedade civil, mostrando que a união pode fazer a diferença na vida de animais que sofrem em cativeiro.
Policiais do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) resgataram um bicho-preguiça em Brasília, evitando atropelamento. O animal foi devolvido a um habitat seguro após avaliação.
Scooby, um cachorro resgatado de maus-tratos, mobiliza doações para a ONG Anjos da Proteção Animal em Fortaleza, que abriga 600 animais e enfrenta dificuldades financeiras.
Neste sábado (19/7), a Prefeitura de São Paulo realiza o Arraiá Pet, oferecendo 288 animais para adoção, com atividades festivas e benefícios para quem adota pets idosos. O evento ocorre das 9h às 17h no Centro Municipal de Adoção, em Santana.
A Vigilância Ambiental do DF promove o Julho Dourado, destacando a importância do controle de zoonoses e oferecendo vacinação antirrábica gratuita, além de 32 cães para adoção responsável. Ações visam proteger a saúde pública.
A Gaviões da Fiel promove neste sábado (10) uma ação pet em São Paulo, com vacinação, adoção e castrações para 320 animais. O evento visa conscientizar sobre maus-tratos e promover a adoção responsável.
Jaguatirica resgatada em Uruará, Pará, após ser mantida em cativeiro. Fazendeira foi multada em R$ 10 mil e deve remover imagens do animal das redes sociais. Agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) resgataram uma jaguatirica que vivia em condições inadequadas em uma fazenda no município de Uruará, no Pará. O resgate ocorreu após denúncias de que a fazendeira explorava a imagem do animal em redes sociais para monetização. Durante a vistoria, foi constatado que o felino estava exposto a riscos de saúde, como a leishmaniose, e tinha acesso a áreas perigosas da casa. A fazendeira foi multada em R$ 10 mil e notificada a retirar as imagens do animal, sob pena de multa diária. O animal será reabilitado em um Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) antes de ser reintegrado à natureza.