Muitos adultos autistas permanecem sem diagnóstico, enfrentando desafios emocionais e sociais. A psicoterapeuta Tatiana Perecin destaca a urgência de inclusão e formação adequada para profissionais de saúde.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é frequentemente associado à infância, mas muitos adultos convivem com a condição sem diagnóstico. Estima-se que cerca de três milhões de brasileiros estejam em algum ponto do espectro. A psicoterapeuta Tatiana Perecin destaca que o diagnóstico tardio pode trazer alívio, mas também gera um turbilhão emocional. Em entrevista, ela enfatiza a importância de reconhecer os desafios enfrentados por adultos autistas, que muitas vezes acumulam anos de sofrimento mental por não terem sido identificados na infância.
Segundo Tatiana, a falta de identificação precoce impede que esses indivíduos aprendam a lidar com suas características e recebam o suporte necessário. Isso resulta em altos índices de transtornos de ansiedade e depressão entre adultos autistas. A prática do masking, que envolve imitar comportamentos neurotípicos, é comum e prejudicial, pois agrava a saúde mental ao forçar esses indivíduos a se adaptarem a normas sociais que não refletem sua verdadeira natureza.
A maturidade, segundo a psicóloga, não garante aprendizado. O que realmente ensina são as experiências vividas, e para os autistas, isso é dificultado por mensagens sociais que não se alinham com seu funcionamento. Muitas vezes, eles recebem orientações inadequadas, o que perpetua um ciclo de sofrimento e desesperança. Essa realidade destaca a necessidade de ambientes mais inclusivos e de uma formação adequada para profissionais de saúde sobre autismo na vida adulta.
Os desafios enfrentados por adultos autistas no mercado de trabalho são variados, incluindo dificuldades sensoriais, de comunicação e organização de tarefas. Tatiana sugere que ajustes simples, como permitir o uso de fones de ouvido e garantir iluminação adequada, podem fazer uma grande diferença. No entanto, o preconceito social ainda é uma barreira significativa, punindo aqueles que utilizam métodos diferentes para alcançar conforto.
As relações sociais entre autistas e neurotípicos também apresentam desafios. A teoria do "problema duplo da empatia" sugere que ambos os grupos possuem formas de sociabilidade distintas. Para uma convivência mais harmoniosa, é essencial que os neurotípicos aprendam a interpretar a linguagem dos autistas, assim como os autistas devem entender a comunicação neurotípica. Essa troca de conhecimentos é fundamental para a construção de uma sociedade mais inclusiva.
A psicoterapia é uma ferramenta crucial para adultos autistas, especialmente aqueles diagnosticados tardiamente. Tatiana ressalta que a terapia deve ser conduzida por profissionais capacitados em abordagens neuroafirmativas, evitando reforçar o masking. A inclusão de autistas não é apenas uma questão de justiça, mas um ganho para toda a sociedade. A união em torno dessa causa pode transformar realidades e promover um ambiente onde todos possam se desenvolver plenamente.
Wagner Moura e Kléber Mendonça Filho foram premiados no Festival de Cannes 2025, destacando a arte brasileira e a recuperação do setor audiovisual após crises políticas. Thomás Aquino e Marco Ricca ressaltaram a importância desses prêmios para a visibilidade cultural do Brasil, evidenciando um renascimento no cinema nacional após períodos de estagnação.
A proposta da cidade de quinze minutos, surgida após o Acordo de Paris, visa criar ambientes urbanos mais acessíveis e sustentáveis. Em Paris, transformações como a criação de miniparques e ciclovias melhoraram a proximidade de serviços essenciais.
Médicos do Nordeste se destacam em avaliação nacional, com nove dos dez melhores classificados, e receberão incentivos de até R$ 1.400,00 por desempenho no Sistema Único de Saúde (SUS). A avaliação da Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSUS) abrangeu 423 profissionais, com 84,4% obtendo notas satisfatórias.
O Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) oferece crédito rural de até R$ 12 mil para famílias do campo, com R$ 300 milhões disponíveis. Em junho de 2025, o limite poderá chegar a R$ 35 mil.
A prefeitura do Rio de Janeiro lançou o programa Reviver Centro Patrimônio Pró-Apac, que visa recuperar imóveis degradados com subsídios de R$ 3.212 por metro quadrado. O prefeito Eduardo Paes destacou a importância da iniciativa para revitalizar o Centro Histórico e garantir a segurança do patrimônio e da população.
Nenhum dos 92 municípios do Rio de Janeiro alcançou grau alto no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). A cidade do Rio ocupa a 295ª posição entre as cidades brasileiras, sendo a pior capital da Região Sudeste.