Alexandre Holthausen, do Instituto Albert Einstein, propõe medidas rigorosas para faculdades de Medicina com baixo desempenho no Enade, incluindo fechamento de cursos, visando melhorar a qualidade da formação médica no Brasil.

O Brasil enfrenta um dilema na formação de médicos, com um aumento expressivo no número de cursos de Medicina, especialmente no setor privado. Alexandre Holthausen, diretor-superintendente de Ensino do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, defende que as faculdades com desempenho insatisfatório no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) devem sofrer consequências rigorosas, incluindo o fechamento de cursos. Ele ressalta que é necessário um plano de correção para alunos mal avaliados, visando a qualidade na formação médica.
O Enade de 2023 revelou que apenas quatro em cada dez cursos de Medicina obtiveram notas consideradas ideais, com apenas seis instituições alcançando a nota máxima. Holthausen critica a eficácia do Enade, afirmando que ele não abrange aspectos essenciais da formação, como habilidades socioemocionais e a qualidade dos campos de estágio. Para ele, é fundamental que as avaliações tenham consequências claras, tanto para as instituições quanto para os alunos, que devem ser apoiados em sua formação.
Holthausen compara a situação das faculdades de Medicina a outros setores, como açougues e lojas de materiais de construção, argumentando que a proteção do público deve ser uma prioridade. O Ministério da Educação (MEC) já supervisiona graduações com conceitos insatisfatórios, podendo desativar cursos que não demonstrem melhorias em um ano. O aumento no número de cursos, especialmente no setor privado, levanta preocupações sobre a qualidade da formação médica no país.
O diretor do Instituto Albert Einstein também questiona a eficácia das políticas de interiorização da formação médica, afirmando que simplesmente abrir cursos em regiões remotas não garante a fixação de profissionais de saúde. Ele sugere que é necessário oferecer condições adequadas para que médicos se estabeleçam em pequenas cidades, destacando que a formação de médicos não deve ser vista como a única solução para os problemas de saúde locais.
Holthausen enfatiza a importância de um sistema robusto de avaliação das escolas médicas, que vá além do Enade. Ele defende que a avaliação deve incluir aspectos como currículo, método de ensino, infraestrutura e supervisão dos campos de estágio. A complexidade da formação médica exige uma abordagem mais abrangente, que considere a diversidade de experiências e contextos dos alunos.
A situação atual da formação médica no Brasil demanda um esforço conjunto da sociedade civil para garantir a qualidade na educação médica. Projetos que visem melhorar a formação de profissionais de saúde podem fazer a diferença na vida de muitos, contribuindo para um sistema de saúde mais eficaz e acessível. A união em torno de iniciativas que promovam a educação de qualidade é fundamental para o futuro da saúde no país.

Editoras alertam que, sem encomendas até agosto, a entrega de livros didáticos será inviável, afetando o ensino fundamental. O FNDE só garantiu a compra para o EJA, deixando a educação básica em risco.

A era digital intensifica a desinformação e a superficialidade, alertam especialistas como Jonathan Haidt e Umberto Eco. A desigualdade cognitiva no Brasil exige educação crítica e letramento digital urgente.

O InfoMoney e a XP Educação disponibilizam 25 mil bolsas de estudos gratuitas para um curso de dez dias sobre investimentos, com inscrições até 8 de junho. A iniciativa visa desmistificar o mercado financeiro para iniciantes. Os participantes terão acesso a um conteúdo estruturado e prático, ideal para quem deseja começar a investir com segurança. Além disso, os 25 primeiros concluintes receberão um cupom de R$ 1 mil para aprofundar seus estudos.

A UFRJ receberá um novo Centro Acadêmico com 80 salas e um Refeitório Universitário para 2.500 refeições, com investimento de R$ 60 milhões do Consórcio Bonus Klefer. As obras ainda não têm data para início.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva instituiu novas regras para a educação à distância no Brasil, restringindo cursos 100% online e exigindo carga horária presencial mínima. A medida visa garantir a qualidade do ensino superior.

O Ministério da Educação (MEC) lançou o programa "Na Ponta do Lápis", que visa promover educação financeira e fiscal para alunos do ensino fundamental e médio, especialmente os do programa Pé-de-Meia. A iniciativa inclui capacitação contínua para educadores e busca fortalecer a autonomia e cidadania crítica dos estudantes.