O Distrito Federal enfrenta um período crítico de estiagem e baixas temperaturas, com alerta para riscos de queimadas e problemas respiratórios. O GDF intensifica ações preventivas e educativas.
No Distrito Federal, a estiagem se intensifica, e na madrugada de sexta-feira (18), a capital registrou a menor temperatura do ano, com mínima de 10,1°C, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A falta de chuvas, com 78 dias sem precipitação em Águas Emendadas e 56 dias em Brasília, eleva os riscos de queimadas e problemas respiratórios, levando o Inmet a emitir um alerta amarelo para baixa umidade.
O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) recomenda que a população evite atear fogo em terrenos e queime lixo, além de denunciar focos de queimadas ilegais pelos números 190 ou 193. Sandro Gomes, subsecretário do Sistema de Defesa Civil, enfatiza a importância de não realizar queimas ao ar livre e de descartar corretamente resíduos que possam servir de combustível para o fogo. A hidratação e a moderação em atividades físicas durante as horas mais secas são essenciais.
Como parte das ações preventivas, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou a operação Verde Vivo em abril, que envolve a criação de aceiros, mobilização de brigadas especializadas e campanhas educativas em escolas e comunidades. Em 2024, o GDF declarou estado de emergência ambiental, permitindo a contratação de 150 brigadistas e a realização de queimas prescritas em áreas estratégicas, como a Estação Ecológica de Águas Emendadas.
A combinação do clima seco e frio também favorece o surgimento de doenças respiratórias. A baixa umidade resseca as vias aéreas, facilitando a entrada de vírus e bactérias. Sintomas comuns incluem coriza, espirros e secreção nasal, além de laringites e bronquites, que podem causar tosse e falta de ar. A população deve manter a hidratação e utilizar umidificadores, além de consultar unidades básicas de saúde (UBSs) em caso de sintomas mais graves.
Para o final de semana, a previsão indica leve aumento da umidade, mas sem chuvas. No sábado (19), a temperatura mínima será de 13°C e a máxima de 26°C, com umidade entre 35% e 85%. No domingo (20), a mínima será de 15°C e a máxima de 27°C, com umidade variando entre 30% e 95%. Em situações de emergência, como incêndios ou mal súbito, a população deve ligar imediatamente para o número 193.
Em tempos de estiagem e riscos elevados, a união da comunidade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a prevenção e a conscientização sobre os cuidados necessários. Projetos que visem a educação ambiental e a saúde pública merecem ser estimulados pela sociedade civil, contribuindo para um futuro mais seguro e saudável para todos.
Ailton Krenak critica a gestão ambiental do governo Lula, destacando a falta de orçamento no Ministério dos Povos Originários e a exploração de petróleo na Amazônia. Ele expressa ceticismo sobre a COP30.
Ibama aprova plano da Petrobras para exploração na bacia da Foz do Amazonas, gerando protestos da Ascema, que critica falhas no plano de emergência e alerta para retrocesso na proteção ambiental.
O Instituto da Cultura Científica da UFSCar lançou o dossiê "Oceano em risco", abordando a poluição plástica em meio à votação da PEC das Praias, que altera a gestão do litoral brasileiro. O mesacast, com especialistas, destaca a importância das áreas costeiras e os impactos ecológicos da poluição. Além disso, foi lançada a newsletter "Plast-Agrotox News", que traz informações sobre agrotóxicos e pesquisas em andamento.
Entre 2020 e 2023, o Brasil enfrentou 1.885 desastres climáticos relacionados a chuvas, afetando 80% dos municípios e resultando em danos econômicos de R$ 10,76 bilhões anuais. O estudo da Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica destaca o aumento alarmante de mortes e prejuízos, evidenciando a urgência de ações contra o aquecimento global.
Anitta protesta contra leilão de áreas verdes em Salvador, destacando a importância da preservação ambiental. A Justiça já suspendeu um leilão no Morro do Ipiranga, enquanto o prefeito Bruno Reis defende a venda como uma forma de gerar recursos.
Sebastião Salgado, em quarentena, reflete sobre a relação do homem com a natureza e planeja uma exposição sobre a Amazônia, destacando a urgência da preservação ambiental e mudanças sociais. A mostra, prevista para abril de 2021, reunirá imagens e testemunhos de comunidades indígenas, promovendo uma nova consciência sobre a importância do meio ambiente.