A onça-pintada Aroeira e seus filhotes foram filmados em uma tentativa de caça a emas em Miranda (MS), um registro raro feito pelo biólogo Lucas Morgado. A ONG Onçafari monitora esses felinos ameaçados.
A onça-pintada Aroeira e seus filhotes foram capturados em um momento raro de caça em Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. O registro, feito pelo biólogo Lucas Morgado, mostra os felinos monitorados pela ONG Onçafari perseguindo emas. Este tipo de avistamento é significativo, pois revela o comportamento natural desses animais em seu habitat.
O vídeo, compartilhado nas redes sociais, destaca a persistência da família de onças, que, apesar de seus esforços, não conseguiu capturar as emas naquele dia. A ONG Onçafari explica que nem toda investida de uma onça-pintada resulta em sucesso, o que é parte do ciclo de vida desses predadores.
Lucas Morgado descreveu o avistamento como um "momento único", ressaltando a importância de observar como os filhotes aprendem a caçar. A bióloga Maila Souza detalhou que as onças-pintadas ensinam seus filhotes por meio de um processo gradual, começando com a dependência total da mãe nos primeiros meses de vida.
Nos primeiros meses, os filhotes são amamentados e, por volta de dois meses, começam a ter contato com carne. À medida que crescem, acompanham a mãe nas caçadas, observando suas técnicas de aproximação e ataque. Esse aprendizado é essencial para sua sobrevivência futura.
Quando os filhotes atingem cerca de um ano e meio a dois anos, já estão prontos para caçar sozinhos e se tornam independentes. Essa transição é crucial para a continuidade da espécie, especialmente em um ambiente onde a onça-pintada enfrenta ameaças constantes.
Iniciativas de conservação como a da Onçafari são fundamentais para proteger essas espécies ameaçadas. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando projetos que visem a preservação do habitat e a educação sobre a importância da fauna local. Juntos, podemos contribuir para a proteção da onça-pintada e de seu ecossistema.
Estudo revela que áreas prioritárias para a biodiversidade na Amazônia enfrentam gestão fraca, com apenas oito das 65 unidades analisadas apresentando boa administração. Investimentos são urgentes para evitar extinções.
O Brasil promove o conceito indígena de mutirão, mas aprova legislações que ameaçam a Amazônia e os direitos indígenas, como o PL da Devastação e projetos de infraestrutura. É urgente incluir os Povos Indígenas nas políticas climáticas.
O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, foi reconhecido como Patrimônio Mundial Natural da Unesco, destacando a beleza natural e a importância das comunidades locais na conservação. Essa certificação é um legado para as futuras gerações.
A Novelis, líder em reciclagem de alumínio, enfrenta o desafio de reter sucata no Brasil para aumentar a produção interna. A empresa investiu R$ 1,2 bilhão e visa 750 mil toneladas de alumínio reciclado até 2024.
O I Encontro Interinstitucional de Meio Ambiente do Ibama/SE, realizado em Aracaju, reuniu 60 representantes de instituições para discutir a gestão florestal e aprimorar políticas ambientais. O evento, promovido pelo Ibama, visa fortalecer a integração entre os órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e melhorar a proteção ambiental em Sergipe.
Foi aprovado o Projeto de Lei nº 2816/24, que permite o uso de água de fontes alternativas no Rio de Janeiro, visando garantir acesso à água potável. A medida, proposta pelo vereador Vitor Hugo (MDB), busca beneficiar a população sem acesso à rede de abastecimento, assegurando a potabilidade através de testes laboratoriais. O projeto agora aguarda sanção do prefeito Eduardo Paes.