A temporada de avistamento de baleias jubartes no Rio de Janeiro registra aumento na demanda por passeios, com 350 avistamentos e um filhote inédito. O fenômeno atrai turistas e reforça a importância da conservação.
As baleias jubartes estão novamente nas águas do Rio de Janeiro, atraindo a atenção de turistas e pesquisadores. Este ano, cerca de 350 jubartes foram avistadas, incluindo o registro inédito de um filhote na região. A temporada de observação, que se estende de abril a novembro, atinge seu pico entre junho e agosto, quando as baleias migram da Antártida para o Banco dos Abrolhos, na Bahia.
Com o aumento da demanda por passeios de observação, empresas como a Rio Boat Charter, fundada por Miguel Mansour, têm visto uma explosão na procura. Ele destaca que, durante a alta temporada, as chances de avistar baleias são praticamente garantidas. As embarcações partem da Marina da Glória, realizando dois passeios diários, sempre que as condições de navegabilidade permitem.
As normas para a observação das jubartes são rigorosas. As embarcações devem ser cadastradas e passam por inspeções regulares da Marinha. Além disso, as equipes precisam ser capacitadas e seguir regras de etiqueta para garantir a segurança dos animais. Para quem prefere observar as baleias em terra, o Parque Bondinho Pão de Açúcar, inaugurado em parceria com o Projeto Baleia Jubarte, oferece uma vista privilegiada.
Recentemente, avistamentos de jubartes nadando com golfinhos-nariz-de-garrafa foram registrados, demonstrando a interação entre diferentes espécies marinhas. O fotógrafo Jorge Porto, que trabalha no projeto Mar de Baleias, capturou imagens de um filhote aprendendo a nadar ao lado de sua mãe, um momento raro e emocionante que destaca a importância da preservação dessas espécies.
Os filhotes de jubarte, que podem medir entre dois e três metros e pesar até quatro toneladas, dependem do leite materno para crescer, consumindo cerca de cem litros por dia. O ciclo reprodutivo das jubartes é longo, levando até três anos para que uma mãe esteja pronta para ter outro filhote. Atualmente, estima-se que a população de jubartes no Brasil tenha crescido para cerca de 35 mil indivíduos, um sinal positivo para a conservação da espécie.
Com a crescente presença das jubartes no litoral fluminense, é essencial que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas de preservação e monitoramento. Projetos que visam proteger esses magníficos mamíferos marinhos e seu habitat podem se beneficiar de apoio comunitário, garantindo que as futuras gerações também possam desfrutar desse espetáculo da natureza.
Entre 2023 e 2024, o Matopiba desmatrou 1,38 milhão de hectares, representando 75% do desmatamento do cerrado, com grande parte das áreas autorizadas, mas sem critérios rigorosos. O desmatamento no Matopiba, região que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, levanta preocupações sobre a falta de critérios rigorosos para as autorizações, apesar de ser legalizado.
No Dia Mundial do Meio Ambiente, o Parque Nacional da Tijuca reintroduzirá quatro araras-canindés, espécie extinta na região há mais de 200 anos, em uma ação do programa Refauna. Essa iniciativa, apoiada pelo ICMBio, visa restaurar a biodiversidade da Mata Atlântica, promovendo a recuperação ecológica e reconectando as pessoas à natureza. As aves, provenientes de um centro de reabilitação em São Paulo, passarão por aclimatação antes de serem liberadas.
O Ministério de Minas e Energia do Brasil anunciou o aumento da mistura de etanol na gasolina para 30% e de biodiesel no diesel para 15%, com início em agosto de 2025. Essa medida, esperada pelo mercado, deve impulsionar os preços das commodities e reforçar o compromisso do governo com combustíveis renováveis. A expectativa é que a demanda por biodiesel cresça em 3,1%, enquanto o etanol pode equilibrar o mercado, especialmente com a produção de etanol de milho no Centro-Oeste.
O BNDES lançou um edital de R$ 10 bilhões para projetos de energias renováveis no Nordeste, com propostas aceitas até 15 de setembro. A iniciativa visa impulsionar a transição energética e a descarbonização no Brasil.
Projetos de Intemperismo Aprimorado de Rochas (ERW) estão em expansão global, com destaque para um no Brasil que gerou créditos de carbono, enquanto o Google firmou um acordo para remover 200.000 toneladas de carbono.
A New Fortress Energy avança na construção de termelétricas em Barcarena (PA) e enfrenta controvérsias sobre fracking em Mato Grosso, onde o governador vetou uma lei que proibia a técnica. A empresa importou 233 mil toneladas de gás natural em 2024, com foco na Amazônia, enquanto a ANP leiloou áreas para exploração de petróleo e gás, incluindo blocos que podem envolver fracking. O ministro de Minas e Energia defende a exploração local, destacando o potencial econômico, apesar das críticas sobre os riscos ambientais.