Um bicho-preguiça ferido foi resgatado no Parque Estadual da Pedra Branca, possivelmente vítima de descarga elétrica. O animal está sob cuidados veterinários e será reabilitado para a natureza.
Um bicho-preguiça foi resgatado ferido no Parque Estadual da Pedra Branca, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na segunda-feira, 5 de maio. O animal apresentava várias lesões pelo corpo e foi encontrado por uma equipe do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) durante a restauração da sinalização da Trilha do Rio Grande, no bairro da Taquara. A suspeita é de que ele tenha sido vítima de uma descarga elétrica.
Os guarda-parques avistaram o bicho-preguiça em uma árvore e, após constatar os ferimentos, realizaram o manejo adequado. O animal foi encaminhado ao Centro de Recuperação de Animais Silvestres (CRAS), em Vargem Pequena, onde recebeu atendimento veterinário. Exames revelaram ferimentos na pata esquerda e necrose no nariz, e o animal está sob cuidados até que possa ser reintroduzido na natureza.
A preguiça-comum (Bradypus variegatus) é uma espécie que habita as florestas tropicais e áreas mais secas da América Central e do Sul. Esses animais passam a maior parte do tempo nos galhos altos das árvores, descendo apenas para defecar. Sua dieta é composta principalmente de folhas e frutas, o que os torna vulneráveis a ameaças como a perda de habitat e acidentes.
O Parque Estadual da Pedra Branca é um importante refúgio para a fauna local, abrigando uma diversidade de espécies. Até o momento, foram registradas 479 espécies, incluindo 51 de mamíferos, 27 de répteis e 338 de aves. A preservação desse ecossistema é fundamental para a manutenção da biodiversidade na região.
O resgate do bicho-preguiça destaca a importância do trabalho dos guarda-parques e das iniciativas de conservação ambiental. A atuação do Inea e de outras organizações é crucial para garantir a proteção da fauna e flora do parque, que abrange uma área de 12.491 hectares e se estende por 17 bairros da Zona Oeste.
Vítimas de acidentes como esse bicho-preguiça frequentemente precisam de apoio para sua recuperação. Projetos que visam a proteção e reabilitação da fauna silvestre devem ser incentivados pela sociedade civil, promovendo a conscientização sobre a importância da preservação ambiental e do cuidado com os animais.
O desmatamento no Brasil caiu 32,4% em 2024, com reduções em todos os biomas, exceto na Mata Atlântica. O Ibama embargou 70 mil hectares em operação contra a ilegalidade, enfrentando pressões políticas.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) reestabelece a Educação Ambiental com a criação do Centro Nacional de Educação Ambiental (Cenea), após quase duas décadas de hiato. A iniciativa visa integrar ações educativas e capacitar comunidades, promovendo uma gestão pública mais consciente e sustentável.
O Senado aprovou o PL 2.159/2021, que facilita licenças ambientais, gerando críticas por potencializar a degradação e isentar atividades de licenciamento. A Câmara deve corrigir os erros do projeto.
Documentários de natureza utilizam tecnologia avançada, como drones e câmeras de alta velocidade, para capturar comportamentos animais e evidenciar os impactos do aquecimento global. Produções como "The Americas" e "Segredos dos Pinguins" revelam a urgência da conservação.
A indústria de tintas no Brasil, representada pela Abrafati, busca reduzir em 25% sua pegada de carbono até 2030, com base nas emissões de 2023. O setor, que emitiu cerca de 44,5 mil toneladas de CO₂, enfrenta desafios significativos para alcançar essa meta.
Instituto Brasília Ambiental e ONG Jaguaracambé realizam expedições para monitorar carnívoros ameaçados. Em abril, o Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a ONG Jaguaracambé, iniciou expedições na APA Cafuringa para monitorar carnívoros, com foco em espécies como lobo-guará e jaguatirica. O projeto, que completa dez anos em 2024, visa coletar amostras biológicas para análise de saúde e conservação da fauna no Distrito Federal. Um novo Acordo de Cooperação Técnica foi firmado para fortalecer a pesquisa e manejo de fauna, destacando a importância do monitoramento para políticas públicas ambientais.