A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal selecionou a Associação GigaCandanga para a segunda fase do projeto SemFogo-DF, com investimento de R$ 2 milhões em tecnologia de monitoramento. O projeto visa fortalecer a proteção do Cerrado por meio de câmeras de alta precisão e um sistema de resposta rápida, integrando dados ao Sistema Distrital de Informações Ambientais. A expectativa é que o sistema entre em operação ainda este ano, criando um escudo digital contra incêndios florestais.

A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) anunciou a seleção da Associação GigaCandanga para a execução da segunda fase do projeto SemFogo-DF. Com um investimento superior a R$ 2 milhões e duração prevista de trinta e seis meses, essa nova etapa visa aprimorar a proteção do Cerrado por meio de tecnologia avançada, incluindo inteligência artificial e monitoramento em tempo real.
O SemFogo-DF II, que é uma evolução do projeto-piloto iniciado em 2023, prevê a instalação de câmeras de alta precisão em três locais estratégicos: a Estação Ecológica Águas Emendadas, o Jardim Botânico de Brasília e a Torre do Shopping JK. A Torre de TV Digital, localizada em Sobradinho, continuará a operar como uma sentinela eletrônica, contribuindo para a vigilância das áreas afetadas.
As câmeras contarão com zoom óptico de trinta vezes e fornecerão imagens em alta resolução, que serão transmitidas pela rede óptica de alta velocidade Redecomep GigaCandanga. Os dados coletados serão processados por algoritmos que identificam focos de fumaça e calor com mais de noventa por cento de precisão, permitindo uma resposta rápida, em contraste com os métodos tradicionais que podem levar horas para detectar incêndios.
As informações geradas pelas câmeras serão integradas automaticamente ao Sistema Distrital de Informações Ambientais (SISDIA), com georreferenciamento preciso em áreas de trinta por trinta metros. Além disso, o projeto incluirá um painel de controle multiusuário, permitindo acesso simultâneo por diferentes órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), como a Sema e o Corpo de Bombeiros.
A Associação GigaCandanga também se comprometeu a investir R$ 403 mil, representando vinte por cento do valor total, para cobrir despesas com infraestrutura, energia e manutenção. O SemFogo-DF II está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), focando em ação climática, cidades resilientes e proteção da biodiversidade.
Com o Cerrado enfrentando ameaças crescentes devido às mudanças climáticas e ao avanço urbano, a implementação desse sistema é crucial. A expectativa é que o sistema comece a operar ainda este ano, criando um verdadeiro escudo digital sobre áreas sensíveis do DF. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visam a preservação ambiental e a proteção de nossos recursos naturais.

Nilto Tatto, presidente da Frente Ambientalista na Câmara, critica projeto que flexibiliza licenciamento ambiental, alertando para retrocessos durante a presidência do Brasil na COP30. A proposta pode prejudicar negociações internacionais e comprometer a agenda climática do país.

Estudo revela evolução da poluição por metais no Lago das Garças, em São Paulo. Pesquisadores da Universidade Federal do ABC analisaram sedimentos e destacaram a queda do chumbo após 1986, evidenciando a importância de políticas ambientais.

Pesquisas da Embrapa Algodão e Santa Anna Bioenergia no Brasil exploram a Agave tequilana para etanol, biomassa e alimentação animal, visando inovação e sustentabilidade no Semiárido. O projeto, que inclui parcerias com instituições mexicanas, busca otimizar o cultivo e a mecanização, contribuindo para a bioeconomia e a redução de desigualdades regionais.

Dois filhotes de capivara sobrevivem a atropelamento que matou 14 animais e estão em tratamento no Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do DF, com um deles em estado crítico. Os filhotes, que apresentam graves lesões, incluindo traumatismo cranioencefálico, serão avaliados para possível reintegração à natureza após a recuperação.

Um projeto de compostagem em escolas públicas de Niterói transformou 1.210 quilos de resíduos orgânicos em adubo, com a participação de 169 pessoas, visando expandir a iniciativa para mais instituições. A ação, parte do projeto Ressignifica Niterói, promove a sustentabilidade e a educação ambiental, gerando insumos para reflorestamento e hortas comunitárias.

A Dexco, líder em materiais de construção, planeja certificar toda sua base florestal até 2025, prevendo R$ 1,4 bilhão em exportações. A empresa reforça seu compromisso com práticas sustentáveis e redução de emissões até 2030.