A Dexco, líder em materiais de construção, planeja certificar toda sua base florestal até 2025, prevendo R$ 1,4 bilhão em exportações. A empresa reforça seu compromisso com práticas sustentáveis e redução de emissões até 2030.
A Dexco, uma das líderes em materiais de construção, anunciou que, em 2025, pretende certificar toda a sua base florestal própria, o que pode gerar R$ 1,4 bilhão em exportações. A empresa, que já possui trinta anos de experiência em manejo florestal sustentável, destaca que 17% de sua receita líquida em 2024 veio de produtos de madeira certificada. O diretor de ESG e relação com investidores, Guilherme Setúbal, enfatiza que as certificações são reflexo das melhores práticas adotadas pela companhia.
Desde 1995, a Dexco implementa estratégias de capacitação, controle e rastreabilidade em seu manejo ambiental. A empresa gerencia mais de 187 mil hectares, sendo 176 mil no Brasil, com 55 mil hectares dedicados à conservação. Lennon Neto, especialista em sustentabilidade da Dexco, ressalta a importância de estudar a biodiversidade local e o relacionamento com as comunidades vizinhas para obter as certificações necessárias.
A Dexco também enfrenta desafios relacionados às mudanças climáticas, que, embora representem riscos, impulsionaram investimentos em pesquisa e inovação. A empresa mantém um programa genético bioflorestal para desenvolver variedades de madeira mais adaptáveis às condições climáticas futuras. Além disso, a companhia investe em tecnologias para monitorar e combater incêndios, tendo conseguido limitar os danos a apenas 0,2% de seu ativo florestal em 2024.
Três décadas após a primeira certificação, a Dexco se tornou a primeira empresa nas Américas a atender cinco critérios das normas sustentáveis da Forest Stewardship Council (FSC), que incluem biodiversidade, água, solo, carbono e uso recreacional. A empresa planeja um novo plano de sustentabilidade com metas até 2030, que inclui a redução de emissões de carbono e o aumento da matriz energética renovável.
Em 2024, a Dexco já havia alcançado uma redução de 41% nas emissões em comparação a 2021 e utilizava 63% de fontes de energia limpa. Setúbal destaca que as metas de sustentabilidade estão interligadas às finanças da empresa, gerando economia e valor positivo para o negócio. A companhia também realiza pesquisas sobre os impactos das mudanças climáticas em suas operações, financiadas pela Itaúsa, sua organização matriz.
Com a crescente preocupação sobre a sustentabilidade e a preservação ambiental, iniciativas como as da Dexco devem ser apoiadas pela sociedade civil. A união em torno de projetos que visam a conservação e o manejo responsável dos recursos naturais pode fazer a diferença na luta contra as mudanças climáticas e na promoção de um futuro mais sustentável.
Entidades ambientais expressam preocupação com o Projeto de Lei do Licenciamento Ambiental, que pode isentar empresas de responsabilidades financeiras por danos ambientais, onerando o poder público.
A Sabesp foi multada em R$ 22,7 milhões pela Arsesp devido ao despejo de esgoto no rio Pinheiros, agravado por falhas em sua estação elevatória. Obras de melhoria estão previstas até 2026.
Um incêndio de grandes proporções consome uma área de mata seca em São Sebastião, gerando preocupação na região. As chamas se alastram rapidamente, criando uma densa cortina de fumaça visível de longe, e até agora não há informações sobre a atuação do Corpo de Bombeiros.
Estudo da Unesp alerta que mudanças climáticas podem reduzir áreas adequadas para cultivo da erva-mate de 12,25% para apenas 2,2% até o final do século, impactando a produção e o custo.
O Brasil registrou uma queda significativa de 56,8% nos focos de calor em julho de 2025, refletindo ações governamentais e condições climáticas favoráveis. O Pantanal teve a maior redução, com 96,8% menos focos.
A Motiva se junta à TNFD, focando na conservação ambiental e na redução de impactos de suas rodovias. A empresa finaliza um estudo para implementar ações de proteção da fauna e reflorestamento.