O Bixiga, em São Paulo, é um bairro que une herança italiana e resistência cultural negra, destacando-se por seu teatro, samba e festas populares. A Vila Itororó, agora um centro cultural, simboliza essa diversidade.

A escadaria do Bixiga, em São Paulo, é um ícone da identidade cultural do bairro, que se destaca por sua rica herança italiana e pela resistência cultural negra. O Bixiga, também conhecido como Bela Vista, é um espaço de memória e diversidade, tendo suas raízes ligadas ao Quilombo Saracura, onde pessoas escravizadas encontraram abrigo. Atualmente, o bairro é palco de festas populares e da boemia paulistana, atraindo visitantes de toda a cidade.
O Bixiga é um importante centro de teatro e arte, abrigando o Teatro Oficina, fundado por José Celso Martinez Corrêa, e o Teatro Ruth Escobar, entre outras casas independentes. Esses espaços são conhecidos por suas produções vanguardistas e pela promoção de uma rica programação cultural, que mantém viva a vocação artística do bairro.
Além disso, o Bixiga é sinônimo de samba de raiz e carnaval de rua. A escola de samba Vai-Vai, uma das mais antigas de São Paulo, é um orgulho local, com ensaios que atraem pessoas de diversas partes da cidade. As festividades de Nossa Senhora Achiropita, que ocorrem em agosto, reúnem milhares de visitantes em uma celebração que combina devoção, cultura, comida de rua e música.
O bairro é considerado um quilombo urbano, onde a comunidade negra preserva suas tradições e religiosidade. A Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, construída para e por pessoas negras, é um símbolo dessa resistência. O Bixiga também abriga terreiros de religiões de matriz africana, que desempenham um papel fundamental na preservação de saberes ancestrais.
A arquitetura do Bixiga, com suas casas antigas e ladeiras, confere um charme único à região. A Vila Itororó, um tesouro histórico, foi restaurada e transformada em um centro cultural público, oferecendo programação gratuita e atividades que promovem a arte e a memória do bairro. Essa mistura de história e cultura é um dos aspectos que tornam o Bixiga um lugar especial em São Paulo.
As cantinas italianas do Bixiga são um atrativo turístico, representando a culinária afetiva e a cultura paulistana. Muitas dessas cantinas têm mais de oitenta anos e continuam sendo administradas pelas mesmas famílias. O apoio a iniciativas que promovem a cultura e a história do Bixiga é essencial para garantir a continuidade dessas tradições, fortalecendo a identidade do bairro e sua comunidade.

João Cândido da Silva, artista plástico de 92 anos, busca transformar seu ateliê em um centro cultural acessível, lançando uma campanha de financiamento coletivo para apoiar a iniciativa. Com uma trajetória marcada pela luta contra o racismo e pela valorização da cultura afro-brasileira, João deseja abrir seu espaço para a comunidade, promovendo arte e educação.

A senadora Mara Gabrilli criticou o veto do presidente Lula à pensão vitalícia para crianças com Síndrome Congênita do Zika, destacando a necessidade urgente de apoio às famílias. A pressão por mudanças continua.

Kyem Ferreiro, ativista trans negro, superou desafios na infância e se destacou em São Paulo, coordenando o IBRAT e co-idealizando a Marcha Transmasculina, que mobilizou milhares em prol dos direitos trans.

A Câmara dos Deputados aprovou urgência para projeto que combate a "adultização" de crianças e adolescentes nas redes sociais, após repercussão de vídeo do influenciador Felca. O texto, que já passou pelo Senado, impõe um "dever de cuidado" às plataformas digitais, visando proteger os jovens de crimes como pedofilia. Apesar do apoio, parlamentares da oposição criticam trechos que consideram excessivos, como a possibilidade de derrubar perfis sem autorização judicial.
Na 15ª Reunião de Ministros da Saúde dos BRICS, foi proposta uma parceria para eliminar doenças socialmente determinadas até 2030, inspirada no Programa Brasil Saudável. O Brasil busca avançar na equidade em saúde.

Kelly Key foi nomeada presidente do Kiala FC, um clube de futebol angolano, destacando-se como uma das poucas mulheres em tal posição na África. Ela celebrou vitórias nas categorias Sub-17 e Sub-19, ressaltando a importância da liderança feminina no esporte.