O Brasil avança na autossuficiência de hemoderivados com a nova planta da Hemobrás em Pernambuco, que beneficiará mais de 30 mil pessoas até 2027. A produção nacional de medicamentos essenciais será ampliada.

O Brasil avançou significativamente em sua busca pela autossuficiência na produção de hemoderivados com a inauguração, em 14 de agosto de 2025, da nova planta industrial da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) em Goiana, Pernambuco. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e da presidente da Hemobrás, Ana Paula Menezes, além de representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A nova instalação permitirá a produção de medicamentos essenciais a partir do plasma humano coletado por meio de doações voluntárias no Brasil. Com isso, o país poderá aumentar gradualmente sua capacidade de fracionamento de plasma e a fabricação de produtos como albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação VIII e IX. Esses medicamentos são fundamentais para o tratamento de queimaduras graves, hemofilias, doenças raras, pacientes em unidades de terapia intensiva e em cirurgias de grande porte.
Essa iniciativa está alinhada com a estratégia regional da OPAS, que visa aumentar a capacidade produtiva nos países das Américas e garantir que o plasma humano seja tratado como um bem público de alto valor para a saúde. Os derivados do plasma são considerados essenciais e estão na Lista Modelo de Medicamentos Essenciais da OMS.
De acordo com o Ministério da Saúde, a Hemobrás prevê que até 2027 a produção de pelo menos seis hemoderivados será totalmente nacional. Esses produtos, que incluem albumina, imunoglobulina, fator VIII, fator IX plasmáticos, complexo protrombínico e fator de Von Willebrand, serão destinados exclusivamente ao Sistema Único de Saúde (SUS). Com essa produção, mais de trinta mil pessoas com coagulopatias serão beneficiadas, além de milhões que necessitam de albumina ou imunoglobulina para diversos tratamentos.
Atualmente, a Hemobrás já fornece medicamentos ao SUS por meio de acordos de transferência de tecnologia, mas a nova planta representa um marco na autonomia do Brasil em relação a hemoderivados. A capacidade de produzir esses medicamentos internamente não apenas melhora a oferta, mas também reduz a dependência de importações, garantindo um atendimento mais eficaz à população.
Iniciativas como a da Hemobrás são fundamentais para a saúde pública e podem inspirar a sociedade a se unir em prol de causas que promovam o bem-estar coletivo. A mobilização em torno de projetos sociais pode fazer a diferença na vida de muitos que dependem de tratamentos essenciais, mostrando que a solidariedade e o apoio mútuo são essenciais em momentos como este.

Especialistas destacam que sintomas noturnos, como suor excessivo e fadiga persistente, podem ser sinais precoces de câncer, ressaltando a importância do diagnóstico rápido para aumentar as chances de tratamento eficaz.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) intensifica a Atenção Primária à Saúde, com 95,9% das UBSs realizando testes rápidos para sífilis e 89,5% investigando óbitos maternos, promovendo avanços significativos na saúde pública.

Pesquisadores alertam que sinais discretos de demência, como alterações sensoriais, podem aparecer até 20 anos antes do diagnóstico. A detecção precoce é crucial para intervenções eficazes, especialmente no Brasil.

O Sistema Único de Saúde (SUS) incluirá o Implanon, um implante contraceptivo subcutâneo, disponível gratuitamente a partir de 2025, com previsão de 1,8 milhão de unidades até 2026. O investimento será de R$ 245 milhões.

Mudanças simples na rotina podem evitar até 45% dos casos de demência, segundo neurologistas. Medidas como uso de capacetes e cuidados auditivos são essenciais para a saúde cerebral.

Pesquisadores da FMRP-USP e do Instituto Curie iniciarão em 2024 um estudo clínico sobre células CAR-T para linfoma óculo-cerebral, visando transferir tecnologia ao SUS. A colaboração busca desenvolver tratamentos mais acessíveis e eficazes.