Intervenção teleassistida GAIN-S melhorou significativamente a função física, humor e qualidade de vida de idosos brasileiros com câncer metastático, destacando a viabilidade de cuidados geriátricos em contextos de recursos limitados.

A intervenção teleassistida de avaliação geriátrica e cuidados de suporte, conhecida como GAIN-S, demonstrou resultados positivos significativos na função física, humor e qualidade de vida de idosos brasileiros com câncer metastático. Este avanço é crucial para a implementação de cuidados geriátricos especializados em países de baixa e média rendas, onde o acesso a esses serviços é limitado.
Os pacientes que participaram da intervenção GAIN-S apresentaram um aumento de 1,8 pontos nas atividades instrumentais diárias, uma redução de 2,7 pontos na escala de depressão geriátrica e um aumento de 13,2 pontos na qualidade de vida relacionada à saúde. Esses dados evidenciam a eficácia clínica da abordagem multidisciplinar remota, mesmo em contextos com recursos escassos.
A avaliação geriátrica é um padrão de cuidado estabelecido para idosos com câncer, com múltiplos ensaios clínicos demonstrando sua eficácia em desfechos clínicos importantes. Os idosos são mais suscetíveis a efeitos adversos do tratamento oncológico e frequentemente enfrentam uma série de questões médicas que impactam os resultados do cuidado. A implementação de intervenções guiadas por avaliação geriátrica é um desafio em ambientes com recursos limitados, como o Brasil.
A teleassistência surge como uma solução promissora para melhorar o acesso a cuidados geriátricos. Essa estratégia permite a administração eficiente da avaliação geriátrica, identificando vulnerabilidades e fundamentando decisões clínicas. Intervenções teleassistidas têm mostrado benefícios econômicos e clínicos, como menores custos de saúde e redução nas taxas de reinternação hospitalar.
Um ensaio clínico randomizado e controlado com oitenta pacientes idosos com câncer sólido metastático foi realizado entre junho de 2022 e julho de 2023. Os participantes foram randomizados para receber cuidados usuais ou a intervenção GAIN-S, que incluiu avaliação geriátrica remota via WhatsApp e um plano multidisciplinar de cuidados. As avaliações foram realizadas no início do estudo e três meses após a randomização, utilizando ferramentas validadas para medir a eficácia da intervenção.
Após três meses, os resultados mostraram melhoras significativas na função física e no bem-estar psicológico dos pacientes que receberam a intervenção GAIN-S. A carga de sintomas físicos também foi reduzida, e a consciência prognóstica melhorou, permitindo discussões mais abertas sobre cuidados futuros. Projetos que visam aumentar o acesso a cuidados geriátricos e de suporte são essenciais e podem ser impulsionados pela mobilização da sociedade civil, beneficiando aqueles que mais precisam.

Jonathan Carvalho, paciente com Linfoma de Hodgkin, precisa de uma biópsia cirúrgica por vídeo, mas o SUS e a assistência do trabalho não cobrem o procedimento. A cirurgia é delicada e de risco, exigindo essa abordagem.

Caminhadas supervisionadas por fisioterapeutas são mais eficazes que repouso total para aliviar a dor lombar, segundo estudo de três anos publicado na revista The Lancet.

A Sociedade Brasileira de Diabetes atualizou diretrizes, reduzindo a idade de rastreamento para 35 anos. A nova abordagem visa diagnosticar diabetes tipo 2 mais precocemente, com um algoritmo que prioriza o teste de tolerância à glicose de 1 hora.

Cresce a preocupação com o aumento do câncer colorretal em jovens, evidenciado pela morte da cantora Preta Gil. Especialistas pedem urgência em programas de rastreamento no Brasil.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inaugura novos serviços de oncologia no Hospital de Amor Interestadual de Lagarto, beneficiando mais de 2,9 milhões de pessoas em quatro estados. A iniciativa visa reduzir a distância no atendimento oncológico e inclui investimentos em tecnologia de patologia digital e ambulâncias do SAMU.

O Ministério da Saúde deu início à pesquisa Vigitel em 24 de junho, coletando dados sobre hábitos de saúde da população brasileira, incluindo consumo de álcool e tabagismo. A pesquisa, que abrange capitais e municípios do interior, visa identificar problemas de saúde e orientar políticas públicas.