A pesquisa do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) revela que apenas 23% dos brasileiros de 15 a 64 anos têm altas habilidades digitais, com dificuldades acentuadas entre os mais velhos e até entre os jovens. O estudo, realizado pela consultoria Conhecimento Social, Ação Educativa e Fundação Itaú, destaca que 29% da população é analfabeta funcional, refletindo um desafio persistente no país. As tarefas digitais, como buscar filmes em streaming, evidenciam a falta de letramento digital, com apenas 9% de acertos. A pesquisa, que envolveu 2,5 mil pessoas, mostra que a inclusão digital é crucial para um futuro competitivo.

Uma nova pesquisa do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) revelou que apenas 23% dos brasileiros entre 15 e 64 anos possuem altas habilidades digitais. O estudo, realizado pela consultoria Conhecimento Social, Ação Educativa e Fundação Itaú, destaca que as dificuldades em lidar com tecnologia são mais acentuadas entre pessoas com mais de 40 anos, mas também afetam os jovens. Este é um reflexo preocupante em um mundo cada vez mais digitalizado.
As atividades propostas aos entrevistados incluíram a compra de um tênis, a inscrição em um evento e a busca por filmes em um serviço de streaming. A última tarefa apresentou o menor índice de acertos, com apenas 9% de sucesso, mesmo entre os que possuem maior nível de alfabetismo. A pesquisa buscou entender se o ambiente digital facilita ou dificulta o letramento.
A diretora da Conhecimento Social, Ana Lucia Lima, destacou que a construção de um texto argumentativo é uma habilidade essencial de letramento. A pesquisa não considerou uma atividade como completa se o participante não conseguisse explicar sua escolha de filme em uma mensagem. Isso demonstra a complexidade do letramento digital, que envolve não apenas a navegação, mas também a comunicação eficaz.
Os dados mostram que 29% da população brasileira é considerada analfabeta funcional, ou seja, consegue realizar apenas leituras simples. Entre esse grupo, apenas 3% possui alto nível de habilidades digitais. A maioria está no nível elementar, com 36% da população, e 18% desse grupo alcança um nível alto de habilidades digitais.
Os jovens, com idades entre 15 e 29 anos, apresentaram o melhor desempenho no contexto digital, com mais de 30% nos níveis altos de habilidades. Em contraste, apenas 6% dos indivíduos entre 50 e 64 anos atingiram esse patamar. A pesquisa foi realizada com uma amostra de 2,5 mil pessoas entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025.
Esses dados ressaltam a necessidade urgente de iniciativas que promovam a inclusão digital e o letramento. Projetos que visem capacitar a população em habilidades digitais podem ser fundamentais para enfrentar essa realidade. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na formação de cidadãos mais preparados para os desafios do futuro.

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A Universidade do Distrito Federal (UnDF) lança a 2ª edição dos programas de iniciação científica e inovação, com 60 bolsas de R$ 700 por 12 meses. Inscrições de 28 de abril a 12 de maio.

Projeto "Horta dos Ipês" na Escola Classe Jardim dos Ipês promove aprendizado prático. A iniciativa, que integra cultivo de hortaliças ao currículo escolar, foi selecionada para a 1ª Mostra de Educação em Tempo Integral.

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